La Revista Iberoamericana de Educación es una publicación editada por la OEI 

 ISSN: 1681-5653

Está en: OEI - Revista Iberoamericana de Educación - Número 45

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 Número 45: Septiembre-Diciembre / Setembro-Dezembro 2007

Políticas tecnológicas para la sociedad del conocimiento /
Políticas tecnológicas para a sociedade do conhecimento

  Índice número 45 

APRESENTAÇÃO

Como dizíamos na convocatória do presente número, nossa intenção era elaborar um monográfico em que se discutissem, a partir de diferentes perspectivas, alguns dos temas que o artigo de Francisco Benavides e Francesc Pedró propõe: «Políticas educativas sobre novas tecnologias nos países ibero-americanos».

Naquele momento consideramos que passar do plano das ações e das experiências concretas realizadas para incorporar as TICs às aulas ao das políticas públicas que guiam esses projetos, poderia estabelecer um nível de reflexão e de análise sobre elementos tais como a coerência e a intencionalidade, tanto políticas como pedagógicas e tecnológicas, destas políticas.

Em todo caso, éramos conscientes de que, como os próprios Benavides e Pedró destacam, o fenômeno da introdução das TICs nos sistemas educativos consiste numa inovação tão recente que torna difícil uma reflexão como a proposta.

A seleção dos artigos que hoje apresentamos – assim como a grande maioria das colaborações recebidas –, mostra que nossos leitores preferem induzir da análise de questões mais específicas, remontandose às suas origens, os elementos que sustentaram as políticas que as impulsionaram.

Como não poderia ser de outra maneira, em primeiro lugar encontramos o relatório que prepararam Benavides e Pedró, como resultado dos trabalhos que vêm desenvolvendo no CERI/OCDE sobre este tema.

Os cinco artigos que completam a seção monográfica têm enfoques muito diferentes entre si, mas são convergentes quanto ao tema que nos interessa, o que abre este número a uma interpretação complexa e pluridimensional da questão proposta.

Em «Políticas tecnológicas num cenário de gestão de conhecimento em educação», Giovanni Gutiérrez e Juan Carlos Orozco propõem a reflexão, a partir do âmbito das políticas tecnológicas promulgadas na Colômbia, sobre os riscos da «retórica tecnocrática» que sustenta «[...] o mito segundo o qual a industrialização acima de tudo permite alcançar bem-estar, reduzir as desigualdades sociais e gerar felicidade às pessoas da sociedade».

Paz e Mónica Peña centram sua análise na incorporação das TICs no espaço e nos atores escolares, mostrando que esse processo foi –até agora – incompleto. As mudanças produzidas limitam-se, segundo as autoras, ao âmbito das políticas curriculares, pois não assumem questões tais como a formação dos docentes (e dos alunos) ou a necessária flexibilidade da instituição escolar para assimilar e aproveitar as novas propostas tecnologias.

A proposta de Márcia Lopes leva-nos a considerar as conseqüências que os processos de inserção das TICs têm sobre a formação de outras – novas – formas de subjetividade, especialmente em seu reflexo sobre a cotidianidade escolar, pelas modificações que a relação docente-aluno sofre, ante a presença das novas tecnologias.

O papel das tecnologias – e da educação a distância –, como panacéia para a solução de problemas tais como a ampliação da cobertura, a falta de eqüidade ou o atraso escolar, é questionado por Jaime Garcia do ponto de vista da análise do discurso e das políticas aplicadas pelas últimas administrações mexicanas.

Encerra-se a seção com uma proposta de Alfonso Gutiérrez que destaca a necessidade de mudanças indispensáveis para a integração curricular das TICs na educação para a sociedade do conhecimento, mudanças que deveriam se produzir, segundo palavras do próprio autor, «Nos três aspectos fundamentais: a educação básica, a formação do professorado e a pesquisa educativa».

A seção «Outros Temas», cada vez mais significada, recolhe quatro trabalhos sobre outros tantos conteúdos do âmbito educativo. No primeiro deles Sara Fernández, Susana Fernández e Alberto Vaquero analisam os sistemas de educação superior na América Latina e no Caribe em sua projeção internacional do ponto de vista dos fluxos de intercâmbios e das possibilidades que o processo de globalização apresenta, tanto para estes sistemas como para as instituições espanholas.

Em um rico, preciso e ameno artigo, Victor V. Zapata e Arley F. Ossa descrevem como as diferentes ideologias que predominaram nos governos republicanos da Colômbia do século XIX influíram nas concepções e nas práticas que definiram a instituição escolar daquela época.

Que percepção têm os diferentes agentes que atuam no processo ensino-aprendizagem quanto à motivação dos alunos sobre as tarefas escolares? Esta questão e a busca de outros fatores que podem incidir na atitude dos escolares perante esses afazeres, centram o interesse do trabalho de Gil Madrona, Roblizo Clomenero e Gómez Barreto.

O último artigo do número é assinado por Liliana Soares e fala sobre a necessidade «De estudar os discursos dos professores, como fenômeno, [...] com vistas a [...] uma compreensão dos sentidos, das contradições e das possibilidades e de como estas se revelam simbolicamente na prática profissional de professoras e professores».

A seção «Recensões», inaugurada no número anterior, resenha dois livros que integram a Coleção de Educação em valores co-editada pela OEI e pela Editora Octaedro e se intitulam Multiculturalismo e educação para a eqüidade e A aprendizagem de valores e atitudes. Teoria e prática, respectivamente, sendo este último um caderno que serve como guia para o trabalho de tais temas em sala de aula.

Finalmente, e fechando esta edição da RIE, as habituais listas de livros e de revistas recebidos em nossa redação desde o aparecimento do número anterior.

Até a próxima.

Roberto Martínez Santiago


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