Número 58 Enero-Abril / Janeiro-Abril 2012

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Apresentação

Felipe Zayas

Este monográfico da Revista Ibero-americana de Educação reúne trabalhos sobre problemas importantes da didática da língua e da literatura relacionados com diversos elementos que compõem seu campo de pesquisa: o sistema didático formado pelo docente, pelo aprendiz e pelo objeto da aprendizagem, que consiste nos usos da língua e nas habilidades e conhecimentos implicados na formação do leitor literário.

A complexidade do objeto de pesquisa da didática da língua e da literatura faz com que os temas que podem ser estudados sejam numerosos e, pelo menos aparentemente, heterogêneos. Se nos situarmos em um dos vértices do sistema didático – o objeto da aprendizagem – podemos constatar a diversidade de habilidades e estratégias que ele engloba – embora inter-relacionadas –, que se referem, ademais, a uma grande diversidade de usos. Mas esta complexidade se amplia quando inter-relacionamos cada elemento do sistema didático com o conjunto; e, todo ele, com os contextos dentro dos quais ele se situa e se modifica.

O trabalho que abre o monográfico, «A pesquisa em didática da língua na encruzilhada de muitos caminhos», de Anna Camps, ocupa-se, precisamente, de caracterizar a didática da língua como campo de conhecimento e de pesquisa específico (isto é, não como a aplicação da prática de teorias elaboradas em outros campos do saber), de definir seu objeto – o sistema didático – e de analisar sua complexidade e dinamismo. Ademais, neste trabalho se assinalam os grandes problemas que, na opinião da autora, exigem atenção: a) a natureza dos conteúdos curriculares – as habilidades linguístico-comunicativas – e sua integração nos processos de ensino e de aprendizagem; b) o ensino intencional e explícito dos gêneros discursivos e a criação, no âmbito escolar, de situações comunicativas nas quais tenham sentido os usos verbais e sua aprendizagem; c) a relação entre os conhecimentos gramaticais e a aprendizagem dos usos da língua, problema que afeta tanto a seleção de conhecimentos relevantes como a sua integração com a aprendizagem dos usos verbais; d) os problemas relacionados com o ensino plurilíngue; e e) a natureza da formação linguístico-didática do professorado. Fica assim projetado o mapa dos grandes problemas, tanto metodológicos como de objeto de estudo em didática da língua.

O trabalho de Anna Camps constitui, portanto, a porta de entrada obrigatória para este monográfico. A análise da complexidade do sistema didático e a exploração dos grandes problemas que devem ser abordados ajudarão, sem dúvida nenhuma, a situar estes diferentes trabalhos dentro do âmbito geral de preocupações da didática da língua e da literatura e a perceber os vínculos que os unem mais além de uma primeira impressão de heterogeneidade. Tomaremos os quatro grandes campos para a pesquisa didática, assinalados por Anna Camps, para apresentá-los, o que nos obrigará a alterar a ordem em que aparecerão na publicação.

No primeiro item – conteúdos curriculares concebidos como habilidades linguístico-comunicativas – situam-se dois trabalhos muito diferentes: «Competência leitora e aprendizagem», de Isabel Solé e «Como ensinar a ler sem pedir que soletrem? Uma experiência de ensino de estratégia de leitura em nível inicial», realizado por Verónica Bottero e M. Eugenia Palma sob a direção de Luisa Pelizza e Pablo Rosales.

Isabel Solé, em «Competência leitora e aprendizagem», propõe que a complexidade da competência leitora exigida, atualmente, para se interagir em diversos âmbitos sociais, especialmente no âmbito acadêmico, requer uma aprendizagem precoce e continuada de estratégias que permitam uma leitura profunda, crítica e capaz de transformar a informação em conhecimento. A autora distingue três grandes tipos de estratégias que hão de ser ensinadas: a) dotar a leitura de finalidade pessoal e planificar a melhor maneira de ler para consegui-lo; b) inferir, interpretar, integrar a nova informação como conhecimento prévio e comprovar a compreensão durante a leitura; c) reelaborar a informação, recapitulá-la, integrá-la, sintetizá-la e, eventualmente, ampliá-la, sempre que a tarefa o requerer. Os resultados dos estudos de avaliação nacional e internacional em relação com estas aprendizagens, assim como os trabalhos de pesquisa sobre o ensino e a aprendizagem da leitura, permitem diagnosticar problemas, buscar suas causas e propor caminhos para resolvê-los. Isabel Solé destaca os seguintes problemas relacionados com a competência leitora: a falta de tradição no ensino explícito da leitura de textos expositivos próprios das disciplinas acadêmicas; predomínio na escola de uma leitura reprodutiva e escassez de tarefas que levem os alunos a reelaborar e a reutilizar a informação para a resolução de problemas; falta de integração das diversas habilidades linguísticas (leitura e escrita; uso oral e escrito...); e, finalmente, emprego de procedimentos inadequados, estratégias simples e pouco persistentes de leitura. Este diagnóstico deve conduzir à elaboração de projetos de centro para o fomento e o ensino da leitura, fundamentados no corpo de conhecimentos disponíveis sobre o desenvolvimento da competência leitora.

Em «Como ensinar a ler sem pedir que soletrem? Uma experiência de ensino de estratégias de leitura em nível inicial» parte-se da seguinte pergunta: «Como é possível que se proponha que as crianças aprendam a ler, lendo, se não conhecem ainda as letras?» No artigo dão-se as respostas obtidas em um trabalho de pesquisa realizado em uma turma de crianças de 5 anos de uma escola de pré-escolar. O ponto de partida é considerar que a alfabetização consiste em ensinar práticas de leitura em situações, onde, com certas intervenções docentes, se ajude os alunos a interagir com textos reais mediante a ativação de estratégias de leitura. Estas estratégias se descrevem com clareza e precisão neste trabalho. Os resultados da pesquisa, afirmam os autores, foram prometedores, já que a maioria das crianças que participaram nela foram capazes de incorporar estratégias como ter em conta indicadores textuais qualitativos, para antecipar o significado das palavras escritas. Isso permite ser otimistas em relação aos avanços que poderiam propiciar, se experiências deste tipo tivessem continuidade na formação dos escolares. No segundo dos campos assinalados por Anna Camps para a pesquisa didática – o ensino intencional e explícito dos gêneros discursivos – situam-se vários trabalhos: «Os gêneros discursivos e a composição escrita», de Felipe Zayas; «A educação literária nos projetos de trabalho», de Ana María Margallo; «Callejeros literários», de Adela Fernández Campos, Irene González Mendizábal e María del Mar Pérez Gómez; «O narrativo e o visual de Vozes no parque: uma proposta didática interdisciplinar em sala de aula de 2º grau», Christian Alejandro Arenas Delgado.

O primeiro texto deste grupo de trabalhos, «Os gêneros discursivos e a composição escrita», de Felipe Zayas, analisa o conceito de gênero discursivo, tomando como referência M. Bajtin, e destacando sua importância para o modelo de ensino da composição escrita baseado nas sequências didáticas (projetos de escrita ou projetos comunicativos). As três ideais básicas que atravessam este artigo são: a) articular as sequências didáticas em torno a um gênero discursivo significa tomar como objeto de aprendizagem as práticas discursivas próprias das diferentes esferas da atividade social; b) os objetivos de aprendizagem das sequências didáticas se estabelecem a partir das características mais relevantes do gênero que os alunos vão aprender a compor, isso faz com que estas aprendizagens específicas tenham sentido no âmbito da tarefa global: a composição de uma classe de texto; e c) entre os objetivos de aprendizagem figuram os relacionados com a reflexão sobre o modo de usar a língua de acordo com o tipo de texto com o qual se esta trabalhando, o que implica a integração das aprendizagens gramaticais e das que se referem às habilidades linguístico-comunicativas. Esta terceira característica das sequências didáticas permite abordar um dos problemas mais importantes da didática da língua: a relação entre os conhecimentos gramaticais e a aprendizagem dos usos verbais. No artigo, propõem-se critérios, a partir dos trabalhos sobre tipologias textuais de J. M. Adam, para a seleção de objetivos de aprendizagem centrados na reflexão sobre o funcionamento da língua.

Os outros três trabalhos deste grupo centram-se na descrição de projetos articulados em torno de diversas práticas discursivas. Embora sejam muito diferentes entre si, todos eles revelam aspectos comuns: a metodologia de trabalho por projetos que se propugna; os objetivos de aprendizagem relacionados com a educação literária; a incorporação de diversas formas de comunicação e de diversas linguagens pela presença das tecnologias da comunicação e da informação. Mas entre estes trabalhos há características específicas que destacaremos de forma sucinta.

Em «A educação literária nos projetos de trabalho» se exploram, analisam e classificam numerosos exemplos de projetos literários de acordo com os objetivos de aprendizagem que neles predomina: a) familiarizar-se com o circuito social do livro; b) estabelecer vínculos pessoais com a literatura; apreciar leituras diversas; c) dominar as habilidades de interpretação e utilizar a informação contextual para a compreensão do texto. Embora se ilustrem amplamente os cinco grupos em que se classificam os projetos literários, põe-se maior ênfase em demonstrar a potencialidade dos projetos para o desenvolvimento das habilidades de interpretação de texto. O trabalho encerra-se, precisamente, valorizando as contribuições das tics para alcançar os objetivos de formação do leitor literário dentro de um trabalho por projetos. Em «Callejeros literários», descreve-se um projeto colaborativo impulsionado a partir de vários blogs educativos espanhóis e no qual participaram numerosos centros escolares. Partindo da ideia de que a literatura está nas ruas, nas praças, nos edifícios públicos, etc., esta proposta didática propõe ao alunado a tarefa de descobrir os autores presentes em seu meio urbano e criar um itinerário literário, utilizando a ferramenta de Google Maps. O uso desta ferramenta de geolocalização, explicam as autoras do trabalho, permite que plasmemos em um eixo espacial, de acordo com o entorno físico (ruas, edifícios...) sobre o qual se realiza a pesquisa, os conhecimentos literários que os alunos vão adquirindo a respeito dos autores presentes na sua localidade. No mapa ou no itinerário, os alunos inserem o resultado de sua pesquisa e suas produções orais e/ou escritas (informação escrita, vídeos, áudios e enlaces). Deste modo aparecem integrados certos objetivos da educação literária, da leitura e da composição de textos orais e escritos e da incorporação de novas linguagens, graças à web social.

Em «O narrativo e o visual de Vozes no parque: uma proposta didática interdisciplinar em sala de aula de 2º grau», propõe-se um projeto de trabalho entre a literatura e as artes visuais em sala de aula de 2º grau baseado no livro-álbum ilustrado Vozes no parque, de Anthony Browne. Se bem que o leitor modelo dos livros-álbum sejam as crianças pequenas, neste projeto se propõe o trabalho interdisciplinar entre literatura e artes visuais em sala de aula de 2º grau. O autor explica que dada a complexidade dos códigos ocultos sob alusões intertextuais, nesta obra, é possível sua aplicação didática para o desenvolvimento da competência literária e visual, através da compreensão e do trabalho criativo ficcional com jovens. O trabalho inclui uma planificação completa do itinerário, em paralelo para a literatura e para as artes visuais, que conduzirá os escolares a recriarem a obra, acrescentando uma seção nova às quatro que lhe correspondem. Este trabalho de criação será possível graças às atividades prévias de interpretação da obra, tanto em sua vertente literária como a partir da perspectiva das artes visuais.

O terceiro grupo de problemas assinalados no trabalho de Anna Camps refere-se à relação entre os conhecimentos gramaticais e a aprendizagem dos usos da língua. Este problema o aborda Carmen Rodríguez Gonzalo em «O ensino da gramática: as relações entre a reflexão e o uso linguístico». O trabalho se estrutura em três partes. Na primeira parte se examina o papel que se designa, nos currículos escolares, à reflexão gramatical, o que leva a autora a concluir que existe acordo em considerar que, para alcançar certo domínio dos usos formais das línguas, todo falante necessita desenvolver sua competência metalinguística. A seguir, faz-se um percurso pelas pesquisas sobre a atividade metalinguística dos falantes e mostra-se a importância que estas têm para determinar o papel dos conhecimentos gramaticais em relação à aprendizagem do uso verbal. Este papel é especialmente destacável no controle e na revisão das próprias produções. Na última parte do trabalho revisam-se pesquisas didáticas que se ocupam do que sucede em sala de aula (como os alunos aprendem, como os professores interveem, que conteúdos se transmitem na aula) e em relação a formas alternativas de intervenção. Estes trabalhos nos mostram, segundo a autora, a necessidade de superar um ensino centrado na memorização de definições e em exercícios de identificação de categorias gramaticais isoladas e de análise sintática; revelam-nos, também, as insuficiências da gramática oracional como única fonte de referência para a transposição didática, a importância das propostas funcionais, discursivas e cognitivas e a centralidade da noção de gênero, como unidade de analise e de produção.

Um quarto grupo de problemas, dos quais haverá que se ocupar a didática da língua, refere-se ao ensino das línguas em contextos plurilíngues. María Victoria Apraiz Jaio, Marimar Pérez Gómez e Teresa Ruiz Pérez abordam esta importante questão, a partir de sua experiência no assessoramento das áreas linguísticas nos centros educativos do País Basco, no trabalho «O ensino integrado das línguas na escola plurilíngue». A partir da constatação do caráter multilíngue e multicultural da sociedade atual, o artigo suscita a necessidade de que a escola introduza alterações organizativas e metodológicas imprescindíveis para dar resposta ao desenvolvimento das competências do alunado bilíngue. No artigo assinalam-se duas vias de trabalho. A primeira, o ensino integrado de línguas e conteúdos curriculares (clil); a segunda, o tratamento integrado de diferentes línguas (til). O artigo ocupa-se especial mente desta segunda via que se fundamenta nas disciplinas que estudam a linguagem da perspectiva do uso e no enfoque comunicativo do ensino das línguas: considerar a aprendizagem das línguas, mediante a interação em situações comunicativas; partir de uma concepção funcional das línguas de acordo com os enfoques sociolinguísticos, nos quais tanto relevo têm as variedades dos usos verbais; considerar o texto como unidade de comunicação e suas propriedades como um objeto de aprendizagem fundamental para as práticas discursivas; etc. A partir deste enfoque, o conceito de «competência subjacente comum» assume uma importância central, já que cimenta as bases, segundo as autoras, para o desenvolvimento de um tratamento integrado das línguas. Haverá que se destacar neste trabalho a proposta de um modelo de programação conjunta em todas as línguas, seguindo a proposta metodológica dos projetos comunicativos. Esta opção metodológica requer o trabalho do professorado em equipe, tanto para a elaboração das propostas didáticas como para a avaliação de seu funcionamento em sala de aula.

Finalmente, o monográfico inclui um quinto grupo de problemas: a natureza da formação linguístico-didática do professorado, que implica também as representações que este tem sobre os processos de ensino e de aprendizagem. Há três trabalhos que abordam esta questão. O primeiro deles é «Ensinar (e aprender) a ler e a escrever no primeiro grau», pesquisa realizada em uma escola primária pública argentina, sob a direção de Gabriela González Sandoval. A pesquisa teve por objeto analisar as estratégias de instrução no ensino da leitura e da escrita e sua articulação com as concepções pedagógicas que estão ocultas sob estas estratégias. A autora – professora de um Instituto Superior Docente argentino – considera que estes quefazeres ordinários dos docentes devem ser descritos, pois deste ponto de vista é possível ajudá-los a que questionem algumas de suas práticas. Trata-se, pois, de uma pesquisa que tem como finalidade imediata incidir sobre as práticas pedagógicas de instancias que têm a responsabilidade de formar professores.

O segundo trabalho deste grupo, «Ausência de um ensino reflexivo e sistemático da oralidade», de Yolima Gutiérrez Ríos, apresenta uma analise das concepções sobre os processos de formação docente em língua oral, cuja conclusão é a ausência de um ensino reflexivo e sistemático sobre a língua oral no contexto da educação média colombiana. A principal contribuição desta pesquisa, segundo a autora, é a caracterização e a interpretação de certas concepções sobre o ensino da língua oral que se derivam tanto do discurso, como da ação didática do professorado. Como no caso dos outros dois trabalhos deste grupo, a finalidade da pesquisa é proporcionar critérios para a formação e atualização docente.

Em terceiro lugar, em «O olhar do professorado, reflexão sobre sua atividade docente», María de las Nieves Rodríguez Pérez pesquisa sobre atitudes em relação aos alunos e sobre o enfoque das atividades em sala de aula de professores dos três níveis que lecionam os três idiomas mais habituais na Espanha – inglês, francês e alemão – nas etapas de 1º, 2º e 3º grau. Pretendia-se conhecer as atitudes de um professorado motivado e que tivesse tido alguma implicação em atividades de didática da língua. A análise das crenças e as atitudes do professorado se realizam a partir das respostas às perguntas sobre: a) qual é a atitude em relação aos alunos que favorece que se desperte, mantenha ou aumente a sua motivação pela língua estrangeira e b) que tipo de atividades se utiliza na aula para despertar, manter ou aumentar a motivação. O conhecimento de quais são as atitudes e a prática docente mais adequada tem importância, conforme a autora, para incidir na melhoria da formação do professorado.

Encerra o monográfico, um trabalho que guarda relação com o primeiro e com o último dos grupos aos quais nos referimos. Trata-se de «O uso do jornal impresso na educação de 1º grau: resultados de uma década de pesquisas no Brasil», de Dilmeire Sant’Anna Ramos Vosgerau e Rafaela Bortolin Pinheiro. O artigo descreve uma pesquisa que tem como objeto os estudos realizados no Brasil sobre o uso do jornal impresso em sala de aula. Para isso se analisam as pesquisas sobre o tema, disponíveis no Banco de Teses de Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O principal objetivo desta pesquisa é saber se nos estudos examinados se associa o uso da imprensa escrita ao fomento da leitura, da escrita e da cidadania. Também interessa conhecer a relação destas propostas metodológicas com a formação do professorado.

Definitivamente, este monográfico contribui, de uma parte, para planificar o campo de pesquisa em didática da língua e da literatura e para definir alguns âmbitos que são especialmente problemáticos e que, por isso, exigem a atenção da pesquisa didática; e, por outra parte, mostra exemplos de estudos que se situam em todos estes âmbitos. Em todos estes trabalhos pode-se constatar a complexidade do objeto de estudo pela inter-relação dos elementos do sistema didático: o docente, o aprendiz e o objeto da aprendizagem.

Terminaremos com umas palavras do artigo de Anna Camps, que, se nos serviu de entrada e de esquema organizador, vem bem a calhar agora, no encerramento: «se os sistemas de atividade que incidem no ensino e na aprendizagem da língua são dinâmicos, teremos que conceber que a inovação neste campo é inerente à própria prática, que não pode ser concebida como uma simples mudança em si msmo, senão, pelo contrário, como o resultado do ajustamento progressivo do ensino da língua às condições transformadoras dos sistemas de atividade implicados». Felipe Zayas

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