Lugar da experência: Prática de avaliação
na disciplina Didática das Ciências Naturais no curso
de Formação de Professores (ensino médio),
no Colégio Estadual Ministro José de Moura e Silva,
em São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro, Brasil.
Introdução
O empreendimento científico é um processo histórico
não-linear e social, cuja produção é
também coletiva, seja por resultar do trabalho de equipes,
seja pelo intercâmbio de informações. Podemos
agir para que ele tenha por finalidade fundamentar a ação
concreta do homem na sociedade, levando-o a conhecer todas as suas
tramas, para intervir o existir humano e a transformação
da sociedade , gerando uma sociedade justa e harmoniosa. A
ação concreta do homem na melhoria da sociedade
a sua intervenção na sociedade pressupõe
democracia, em seu pleno sentido, que, por sua vez, está
relacionada também à educação. E, mais
ainda, exige educação formal e sistemática,
a escola como instituição de promoção
ao acesso e ao uso do conhecimento científico para o bem
da sociedade instrumento de participação do
sujeito no grupo social (Maldaner, 1993).
A disciplina
Trabalhei num colégio estadual, que atendia a pouco mais
de dois mil alunos da pré-escola ao antigo 2o grau
(em três cursos profissionalizantes) , localizado no
Rocha, bairro da cidade de São Gonçalo. Lecionei no
curso noturno de Formação de Professores (com duração
de quatro anos), as seguintes disciplinas: Psicologia do Desenvolvimento
(quatro aulas semanais) e Didática da Matemática e
das Ciências (duas aulas semanais para cada uma). As duas
didáticas eram trabalhadas apenas no quarto ano.
Nas sextas-feiras, a turma do quarto ano tinha aulas somente comigo.
Distribuí, então, as aulas de Psicologia e Didática
das Ciências nesse dia, pois essas duas disciplinas tinham
aspectos bem diversificados em relação ao conteúdo,
à dinâmica de trabalho e ao material didático-pedagógico
, que equilibrariam as conseqüências positivas
e negativas de seis aulas com uma só professora. Deixei,
portanto, as aulas sobre ciências para os dois últimos
tempos, após o recreio, e terminavam por volta de 22h30min.
Com a Didática das Ciências, pretendia contribuir
para vulgarizar(2) o produto da atividade científica
humana e semear a idéia de que o modo científico de
conhecer o mundo é mais um modo de fazer perguntas à
realidade, desvelando a sua aparente fixidez e a sua pseudoconcreticidade
o mundo real, concreto, vai sendo desvendado pelo conhecimento
humano, discernindo no real, a cada passo, a unidade dialética
da essência e do fenômeno (Kosik, 1989). Mundo real
e concreto e as formas de vê-lo que, dialeticamente, também
vai sendo construído nesse processo de desvelamento
o detour.
Outra preocupação era a discussão sobre o
ensino das ciências nas quatro primeiras séries: como
foi a educação dos próprios alunos; como podemos
fazer agora; ensino ativo e não-ativo; e o prazer e a alegria
da descoberta e da construção em oposição
a aluno-ouvinte passivo. E é sobre a prática de um
determinado ano letivo nesta disciplina na formação
de professores de 1a a 4a série que passo a contar e a refletir.
A prática educativa
Iniciei o trabalho com o conhecimento científico sobre o
Sistema Solar, passando por fases da Lua e chegando ao estudo do
nosso planeta água, solo, ar e populações.
A turma se distribuía em grupos de cinco pessoas eram
cerca de 30 alunos , que recebiam o material e começavam
a trabalhar. Os alunos discutiam as questões, experimentavam
as idéias nos modelos, verificavam suas suposições
e reelaboravam o conhecimento. Redigiam textos sobre os assuntos
trabalhados a partir das respostas aos questionamentos. Desse modo,
também, estabelecíamos relações com
o futuro trabalho deles como professores, pois tais textos substituíam
os pontos de ciências. Havia momentos em que abríamos
a discussão, ou seja, a turma o grande grupo
discutia.
O material de trabalho consistia em: a) bolas de isopor, grande
e pequena, para representar a Terra e a Lua, respectivamente; luminária
(os alunos levavam); tubos de ensaio, lamparinas feitas com potes
de vidro, suporte caseiro para os tubos de ensaio, bola de
gás, tubos de borracha, torneira de aquário, conta-gotas,
anilina etc.; b) roteiro de questões; c) formigas, plantas,
terra, minhocas, pedras etc. (coletados no pátio da escola,
para montar o terrário).
A problematização do conhecimento científico
a ser trabalhado começava com o levantamento do conhecimento
dos alunos entre eles e nos grupos sobre onde estamos
e o que nos mantém no planeta. Os alunos conversavam e desenhavam
e/ou escreviam, coletivamente, as suas hipóteses. Os trabalhos
eram produções coletivas. Em seguida, apanhavam, no
pátio da escola, uma formiga que era posta sobre a bola de
isopor que representava a Terra e discutiam a respeito de onde e
como ela andava na bola. Esse modelo era usado, então, para
a discussão e a elaboração da síntese
sobre onde estamos e o que nos mantém no planeta (ver Apêndice
1).
Os conhecimentos científicos escolarizados e as suas concepções
forjadas no dia-a-dia (senso comum) eram o ponto de partida dos
alunos, nos grupos, para a argumentação, a persuasão,
o convencimento, a análise, o ensino e a aprendizagem, entre
eles, dos conhecimentos científicos que os modelos e os roteiros
suscitavam. Pode-se falar que nestes momentos os alunos interagiam
na zona de desenvolvimento proximal deles (Vygotsky, 1991), segundo
a concepção histórico-cultural da educação.
Devido às nossas atuais condições de formação
profissional e de trabalho, torna-se bastante difícil para
nós, professores talvez impossível, e até
desnecessário, neste segmento de ensino , determinar
essa zona de desenvolvimento de cada aluno. Todavia, esta fundamentação
teórica do processo de desenvolvimento e aprendizagem e a
promoção de atividades que permitam a reelaboração
do conhecimento pelos alunos na sua zona de desenvolvimento proximal
são possíveis e, provavelmente, necessárias
ao trabalho do professor. Possíveis e necessárias
numa perspectiva da educação transformadora, da qual
nos fala Paulo Freire. E, deste modo, os alunos mesmos estariam
regulando a própria aprendizagem (Perrenoud, 1999), confrontando
os seus argumentos com os do colega, reelaborando-os, aprendendo
e reaprendendo.
Assim ocorria nas discussões dos grupos de quatro ou cinco
alunos, a partir das suas aprendizagens escolares anteriores, mas
também e, principalmente, das convicções advindas
do dia-a-dia que a própria dinâmica de ensino fazia
brotar, provocando ampliação do conhecimento e/ou
confrontações entre o conhecimento científico
escolarizado e o do senso comum.
Um dos fatores sempre presentes nas discussões era o uso
dessa dinâmica de ensino-aprendizagem das ciências nas
turmas atualmente do 1o segmento do ensino fundamental.
Por exemplo, o uso da produção de textos em grupos
substituindo o ponto de ciências copiado do quadro
para o caderno do aluno. Outro eram as relações com
os modos de ensino-aprendizagem já vividos por eles como
alunos e como professores-estagiários. Outro fator, ainda,
eram implicações ideológicas e epistemológicas
inerentes ao ato de conhecer e de produzir conhecimento.
Vale a pena registrar a conclusão de uma mansa e inquiridora
aluna a respeito da discussão ideológica e epistemológica
sobre Hemisfério Norte está em cima e o Hemisfério
Sul, em baixo, um dos ensinamentos escolares: Então,
pode ter mais coisa que a escola ensinou errado? E ela
sentiu raiva. Foi como se ela tivesse descoberto a humanidade,
a falibilidade da escola. Parecia ter descoberto a não-neutralidade
no trabalho humano de produção do conhecimento e no
trabalho da escola, uma das instituições de veiculação
daquele trabalho. A propósito da geografia, aliás,
pode-se lembrar que, para comemorar os 500 anos da descoberta
do Brasil, está sendo distribuído um mapa em que o
nosso país aparece no centro.
Como vou falar isso para os meus amigos?, disse
um aluno referindo-se aos momentos de conversa corriqueira que,
porventura, voltassem a surgir. Para esse aluno, certamente, ocorreu
um processo de releitura da realidade. Uma aprendizagem ocorreu.
O conhecimento anterior já não era mais suficiente,
já não o satisfazia. Ele volta à mesma realidade
com mais conhecimento sobre ela.
No propósito deste trabalho, cabem aqui algumas exclamações
e outras indagações. Que análises que eles
fizeram! Que avaliações foram feitas por esses alunos!
Como pode um professor avaliar tal aprendizagem? Um conhecimento
foi aprendido e, num sistema classificatório da aprendizagem,
ele seria medido sob o rótulo da avaliação.
Todavia, tal ato seria representativo do processo ocorrido e sintetizaria
a evolução desses alunos?
Lembro-me bem de outra aluna que achava que existia um buraco
no alto do planeta e nós, então, vivíamos
dentro do planeta. Confrontada com o modelo,
com as contra-argumentações dos colegas e minhas
por exemplo: se moramos dentro do planeta como, ao olharmos para
cima, vemos o espaço? o outro conhecimento parecia
algo mágico e impossível, pois haveria momentos em
que estaríamos de cabeça para baixo
e, se assim fosse, cairíamos.
Ora, esta aluna estava cursando a quarta série do segundo
grau e, portanto, o seu conhecimento sobre o assunto já tinha
sido avaliado e com aprovação
diversas vezes pela escola. Certamente, ela exerceu com maestria
o seu ofício de aluno (Perrenoud, 1999).
E nisso, sim, ela foi aprovada. Ela identificava o que a professora
queria que fosse respondido e preencheu modelos, pois sabia qual
era o seu ofício. E a escola vem declarando que ela sabe.
A relação dela com o conhecimento trabalhado pela
escola parece nunca ter sido analisada, avaliada, na perspectiva
da compreensão do caminho percorrido pela aluna.
O terrário compreendia um outro modelo didático-pedagógico
de onde emanavam conhecimentos a serem trabalhados. Ele era montado
no laboratório sendo também a sua única
peça e a cada semana iniciávamos lá
o trabalho, observando e discutindo o que estava ocorrendo. No momento
de fechar o terrário, incentivados por mim a refletir sobre
o que ocorreria naquele modelo para estudo representando
o planeta , apenas uma aluna disse que nem as plantas nem
os animais morreriam. Ela, porém, não sabia explicar
o porquê. Alguns alunos achavam que somente os animais morreriam
e os outros, que tudo morreria.
Em nossa sala, seguindo o roteiro de questões trabalhadas
pelos grupos, percorríamos o caminho da reconstrução
de conhecimentos sobre a água e o seu ciclo na natureza,
o solo, o ar, os átomos e as moléculas etc. Estabelecíamos,
também, relações com o ensino e a aprendizagem
nas salas de 1a a 4a série, como a aplicação
desse modo de ensinar e aprender ciências. E assim íamos
percorrendo esse caminho de descobertas e de releituras (de parcelas)
da realidade por meio dos conhecimentos produzidos pelas ciências
e pelo senso comum, ao mesmo tempo em que os redescobríamos
e os relíamos.
Fazia parte da aula, também, a auto-análise do trabalho
do dia. Cerca de cinco minutos antes do término de cada aula,
os alunos preenchiam uma pequena ficha que ficava com eles,
no caderno dando pontos aos itens a serem considerados (ver
Apêndice 2). Esses itens foram por mim elaborados. Ao fim
do bimestre, cada aluno somava e dividia os pontos que eram, então,
lançados no diário de classe.
Na medida em que há muito tempo me incomodava o sistema
de avaliação escolar, ou seja, o sistema de
medir o conhecimento adquirido (?!) pelo aluno, tornava-se mais
evidente para mim que não poderia usá-lo num processo
educativo com estas características. E, confesso, não
dava muita importância a esta etapa do meu trabalho. Todavia,
o sistema de movimentação pelas séries de ensino
exige o registro da quantificação e da classificação
dessa movimentação dos alunos. Nesse processo, creio,
que estava presente uma condição mencionada por Angel
Barriga (1982) para solucionar o problema: a partir de
uma instrumentação didática grupal podem ser
estabelecidas algumas condições para que os estudantes
possam responsabilizar-se pela atribuição de notas
(p. 36).
Todavia, eu era a única professora desses alunos que se
preparavam para o exercício do magistério a usar esta
didática grupal de ensino-aprendizagem. Por sua vez, esses
alunos já tinham sido formados nas chamadas versões
tecnicistas da avaliação (ibid.,
p. 18). Então, no primeiro bimestre, as notas foram relativamente
altas, decrescendo significativamente nos seguintes à medida
que evoluíamos no processo de reflexão e reelaboração
do conhecimento. Não houve, contudo, notas reprovadoras.
Podemos entreler que, para esses alunos, o conhecimento escolarizado
classifica e controla a mobilização escolar-social
e tem relevância na definição dos seus papéis
nos espaços sociais.
Torna-se, portanto, importante e necessário gerar
neles [nos alunos] um processo de reaprendizagem de seu papel na
escola, propiciando-lhes a entrada num processo de auto-observação;
que comecem a aprender o que significa este processo, isto é,
a reconhecer o que se vai conquistando e a reconhecer os problemas,
as contradições, as lacunas e as dúvidas que
uma nova informação desencadeia (ibid.,
p. 36).
Foi interessante e revelador notar que, a partir mais ou menos
do meio do ano letivo, quando determinados alunos faziam a sua ficha
de avaliação, o próprio grupo tecia comentários
e críticas que acabavam por interferir na auto-avaliação
desses alunos. A atividade coletiva refletia-se na individual e
vice-versa. Se as alterações feitas ou não,
por menor que fossem, nas notas iniciais que eles se atribuíam
tivessem origem no reconhecimento da validade da crítica
ou na censura, ou ainda, num leve constrangimento, para mim não
havia importância, pois, como diz Angel Barriga, trabalhar
em grupo representa uma aprendizagem para o estudante, muito além
da escola mesma (op. cit., p. 36). Principalmente
porque o valor acadêmico e social do aluno está na
sua classificação no interior do sistema de ensino.
É possível dizer, como Angel Barriga, que o reconhecimento
das conquistas e dos problemas, das contradições,
das lacunas e das dúvidas que um processo de mediação
envolvendo o saber como no caso do conhecimento científico,
aqui pensado a escola, o aluno e o professor deve gerar também
a releitura da prática docente, ou seja, conhecer para reorganizar
e reorientar o nosso trabalho porque avaliar exige uma
análise do processo vivido, o que coloca em evidência
aspectos que expõem sua complexidade; esta capacidade reconstrutiva
pode contribuir para a reflexão sobre a ação
pedagógica possibilitando o desenvolvimento de um processo
de avaliação da própria prática docente.
A avaliação pode se constituir como um processo formativo
para as professoras por ser uma prática que articula dialeticamente
reflexão e ação; contexto escolar e contexto
social; ensino e aprendizagem; processo e produto; singularidade
e multiplicidade; saber e não saber; dilemas e perspectivas
(Esteban, 1998).
Referências bibliográficas
BARRIGA, Angel Diaz. Tesis para una teoría de la evaluación
y sus derivaciones en la docencia. Centro de Investigaciones
e Servicios Educativos, Universidad Nacional de Mexico, 1982.
ESTEBAN, Maria Teresa. O diálogo como conteúdo
e método de investigação na escola. Trabalho
aprovado e não programado para apresentação
na 21ª Reunião Anual da Anped, 1998.
KOSIK, Karel. Dialética do concreto. 5 ed. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1989. 230 p.
MALDANER, Otávio Aloísio. Educação
científica em perspectiva construtivista. In: SEMINÁRIO
INTERNACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO & EDUCAÇÃO
CIENTÍFICA, 1993, Ijuí. Anais. Ijuí:
UNIJUÍ, [1994?]. 132 p. P. 107-132.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência
à regulação das aprendizagens, entre duas lógicas.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. Cap. 2: De que é
feita a excelência escolar?, p. 41-50.
.
Avaliação: da excelência à regulação
das aprendizagens, entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1999. Cap. 7: Uma abordagem pragmática da
avaliação formativa, p. 103-125.
VYGOTSKY, Lev Semyonovich. A formação social da
mente. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 168 p.
Apêndice 1: roteiro de questões
A Terra(3)
Utilizando o material a disposição nos grupos, procure
discutir com seus colegas as questões abaixo, uma de cada
vez. Registre, por escrito, as conclusões do grupo.
1) Desenhe o nosso planeta, a Terra.
2) Como você pode provar que ela tem este formato?
3) Coloque uma formiga em cima da bola de isopor que representa
a Terra e veja ela se deslocar através da bola até
chegar ao mesmo lugar ou próximo. Faça isso sem mexer
com a bola.
4) Onde nós moramos, no interior ou na superfície?
5) E o sol, onde fica?
6) Utilizando a bola de isopor a fita métrica, marque a
linha do Equador.
7) Que nome damos às duas metades da Terra?
8) Qual o nome do ponto mais longe do Equador?
9) Desenhe uma pessoa no Pólo Norte.
10) Se uma pessoa for andando do Pólo Norte ao Pólo
Sul, como chegará? Desenhe.
11) Desenhe uma pessoa em cada Pólo, a Leste e a Oeste e
na linha do Equador.
12) Desenhe no item anterior essas pessoas jogando uma pedra para
cima e com uma linha pontilhada mostre o caminho que a pedra fará.
13) Ao largarmos qualquer objeto ele cai. Por que?
14) Imagine que possamos tirar o todo o ar desta sala. O que acontecerá
com os objetos?
15) Nesta sala sem ar, o que acontecerá se soltarmos um
objeto?
16) Numa sala com ar, se soltarmos um apagador e um giz, o que
ocorrerá? Por que?
17) Ao soltarmos uma folha de caderno bem amassada e outra sem
amassar, qual chegará primeiro ao chão?
18) Faça a experiência dos itens 16 e 17.
19) Se moramos na superfície do planeta por que não
caímos?
20) Se a Terra é uma bola solta no espaço por que
não cai?
Apêndice 2: Ficha de auto-avaliação
Nome:
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Itens a serem avaliados(4)
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dia da aula
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dia da aula
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dia da aula
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dia da aula
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dia da aula
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Contribuição no grupo
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Interesse
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Aprendizagem nova
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Produção do texto
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Total das notas
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Nota final do bimestre
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Notas
(1) Mestranda em Educação na Universidade Federal
Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro.
(2) Vulgarização ou divulgação científica
é uma expressão usada pelo movimento que reúne
cientistas e não-cientistas em torno da luta pelo amplo acesso
ao saber socialmente construído e as suas conseqüências
éticas e políticas.
(3) Adaptado da apostila Ensino Ativo de Ciências,
do Instituto de Física da Universidade Federal Fluminense.
(4) O aluno dava notas de 1 a 5 para cada item. A nota final do
bimestre era obtida somando todas e dividindo por duas vezes o número
de dias de aula.
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