La interculturalidad como instrumento para la internacionalización de la educación en la Comunidad de Países de Lengua Portuguesa

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35362/rie9315993

Palabras clave:

Cooperación internacional. Globalización. Interculturalidad. Política educativa. Países lusófonos.

Resumen

El presente estudio tiene como objetivo analizar la interculturalidad como instrumento de internacionalización educativa en la intersección entre las agendas normativas de la Unesco y la Comunidad de Países de Lengua Portuguesa (CPLP). Por ello, desde un enfoque cualitativo, se desarrolló una investigación bibliográfica y documental, en la que el corpus de análisis correspondió a los dos planes estratégicos de cooperación en educación instituidos por la CPLP y la Declaración Mundial sobre Educación para Todos de la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, Ciencia y Cultura (Unesco) – Incheon (2016). De la investigación realizada se puede constatar que, si por un lado la Declaración de Incheon aboga por la relevancia de la interculturalidad como eslabón de la cooperación internacional en el área de la educación, por otro lado, defiende que el proceso resulta de una cooperación vertical en una perspectiva de influencia de los países hegemónicos, especialmente los del hemisferio norte. En esa dirección, la CPLP busca distanciarse de esta perspectiva estableciendo la promoción de la lengua portuguesa como instrumento de interculturalidad y, así, constituyéndose como una perspectiva de política educativa frente a la hegemónica de la cooperación internacional entre países de lengua portuguesa.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Akkari, A. (2017). A agenda internacional para educação 2030: consenso “frágil” ou instrumento de mobilização dos atores da educação no século XXI? Diálogo Educacional, 17(53), 937-958. DOI: https://doi.org/10.7213/1981-416X.17.053.AO11

Ball, S. J. (2014). Educação Global S. A.: novas redes de políticas e o imaginário neoliberal (J. Bridon, Trad.). Ponta Grossa: UEPG.

Barber, B. R. (2005). A Cultura McMundo. In D. Moraes (Org.), Por uma outra Comunicação: mídia, mundialização cultural e poder (3a ed., pp. 41-56). Registro.

Barbiero, A. & Chaloult, Y. (2001). O Mercosul e a nova ordem econômica internacional. Revista Brasileira de Política Internacional, 44(1), 22-42. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-73292001000100003

Bortot, C. M. (2022). Transferência de políticas educacionais para a infância na América Latina e Caribe: práticas intersetoriais de Governança Global nos casos cubano e brasileiro [Tese de doutorado não publicada]. Universidade Federal do Paraná.

Bortot, C. M., Scaff, E. A. da S., & Souza, K. R. (2023). Atuação dos organismos multilaterais para a governança global: Difusão e transferência de políticas educacionais. Revista on Line De Política E Gestão Educacional, 27(00), e023026. https://doi.org/10.22633/rpge.v27i00.18072 DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v27i00.18072

Calmon, P. C. P & Costa, M. (2007). Análise de políticas públicas no brasil: estudos sobre a formação da agenda governamental [Apresentação de trabalho]. 31º Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação em Administração, Rio de Janeiro, Brasil.

Canclini, N. G. (2004). Diferentes, desiguales y desconectados: mapas de la Interculturalidad. Barcelona: Gedisa.

Carvalho, E. J. G. de, & Faustino, R. C. (2015). O impacto da diversidade cultural nas políticas educacionais: uma crítica às propostas das agências internacionais. Revista HISTEDBR On-Line, 15(61), 110-134. DOI: https://doi.org/10.20396/rho.v15i61.8640517

Cuéllar, J. P. (1997). Nossa diversidade criadora: relatório da Comissão Mundial de cultura e desenvolvimento. Campinas: Papirus; Brasília, DF: Unesco.

Damázio, E. S. P. (2008). Multiculturalismo versus interculturalismo: por uma proposta intercultural do direito. Revista Desenvolvimento em Questão, 6(12), 63-86.

Delors, J. (Coord.). (1996). Educação: um tesouro a descobrir: Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI (J. C. Eufrázio, Trad.). São Paulo: Cortez.

Dolowitz, D. P. & Marsh, D. (2000). Learning from abroad: the role of policy transfer in contemporary policy-making. Governance: an International Journal of Policy and Administration, 13(1), 5-24. DOI: https://doi.org/10.1111/0952-1895.00121

Figueiredo, F. J. Q. (2012). Formação de professores de línguas estrangeiras: princípios e práticas. Goiânia: Editora da UFG.

Harvey, D. (2004). O novo imperialismo. São Paulo: Edições Loyola, 2004.

Held, D., & McGrew, A. (2001). Prós e contras da Globalização. Rio de Janeiro: Zahar.

Ianni, O. (2006). Teorias da globalização (13a ed.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Lopes, L. P. da M. (2008). Inglês e globalização em uma epistemologia de fronteira: ideologia linguística para tempos híbridos. Delta, 24(2), 309-340. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-44502008000200006

Magalhães, S. R. G. P. (2016). O ensino de inglês em contexto de globalização: um recorte da realidade do ensino fundamental II em escolas de Caetité-Bahia (Dissertação de mestrado). Universidade Federal da Bahia.

Mariano, K. P. (2007). Globalização, integração e o estado. Lua Nova, (71), 123-168. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-64452007000200005

Maués, O. C (2021). A agenda global da educação no contexto da Covid-19. Revista Linhas, 22(49), 187-216. DOI: https://doi.org/10.5965/1984723822492021187

Mendes, E. (2008). Língua e cultura e formação de professores: por uma abordagem de ensino intercultural. In E. Mendes e M.L.S. Castro (Orgs.), Saberes em português: ensino e formação docente (pp. 57-77). Campinas: Pontes.

Morosini, M. C. (2011). Internacionalização na produção de conhecimento em IES Brasileiras: cooperação internacional tradicional e cooperação internacional. Educação em Revista, Belo Horizonte, 27(1), 93-112. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-46982011000100005

Morosini, M. C. (2021). Internacionalização da educação superior no Brasil e desafios no contexto do sul global. Educación Superior y Sociedad, 33(1), 361-383. DOI: https://doi.org/10.54674/ess.v33i1.349

Muhr, T. & Azevedo, M. L. N. de. (2019). Relações Sul-Sul em Educação: o programa ¡Yo, Sí Puedo! e a cooperação em educação do BRICS em foco. Revista Ibero-Americana De Estudos Em Educação, 14(1), 2–30. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v14i1.11730

Muñoz, E. E. (2016). A cooperação sul-sul do Brasil com a África. Caderno CRH, Salvador, 29(76), 9-12. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-49792016000100001

Oliveira, G. M (2013). Política linguística e internacionalização: a língua portuguesa no mundo globalizado do século XXI. Trabalhos em Linguística Aplicada, 52(2), 409-433. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-18132013000200010

Saraiva, J. F. S. (2001). Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP): solidariedade e ação política. Instituto Brasileiro de Relações Internacionais.

Sato, E. (2010). Cooperação internacional: um componente essencial das relações internacionais. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis), 4(1), 46-57. DOI: https://doi.org/10.3395/reciis.v4i1.345pt

Secchi, L. (2011). Formação da Agenda: método de Policy Advocacy para ensino de Políticas Públicas. Revista de Administração Pública e Gestão Social. APGS, Viçosa, 4(1), 32-47.

Souza, C. (2018). Coordenação de Políticas Públicas. Enap,.

Souza, K. R. (2017). Direito à educação nos países membros do Mercosul: um estudo comparado. Tese de Doutorado - Universidade Estadual Paulista.

Souza, L. B. P., Embaló, J. B., Valentão, J. P., Silva, A. N. da, & Djata, P. (2023). Diplomacia, cooperação internacional e políticas públicas para o desenvolvimento educacional. Revista Ibero-americana de Humanidades, Ciências e Educação, 9(4). DOI: https://doi.org/10.51891/rease.v9i4.9302

Souza, P. B. de & Souza, A. R. de. (2017). Políticas de educação na comunidade dos países de língua portuguesa: uma análise das ações de cooperação. Quaestio, 19(1), 209-232. DOI: https://doi.org/10.22483/2177-5796.2017v19n1p209-232

Unesco (1990). Declaração Mundial sobre Educação para Todos. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Paris: Unesco.

Unesco (1995). Declaração de princípios sobre a tolerância. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. https://bit.ly/46A5Spf.

Unesco (2009). Informe mundial sobre a cultura: diversidade cultural, conflito e pluralismo. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Unesco (2015). Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Agenda 2030. Organização das Nações Unidas. https://brasil.un.org/pt-br/sdgs.

Unesco (2016). Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Declaração de Incheon: educação 2030: rumo a uma educação de qualidade, inclusiva e equitativa e à educação ao longo da vida para todos. Unesco.

Vieira de Jesus, D. S. (2012). Uma flor chamada desejo: o Brasil e o poder da língua portuguesa. Caderno CRH, 25(65), 309-318. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-49792012000200008

Vieira, L. (2002). Cidadania e Globalização (6ª ed.). Registro.

Woicolesco, V. G. (2023). Pedagogia da internacionalização da educação superior: a docência na UNILA. Tese (Programa de Pós-Graduação em Educação) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Cómo citar

Rezende Souza, K., Maria Bortot, C. ., & Scaff, E. A. da S. (2023). La interculturalidad como instrumento para la internacionalización de la educación en la Comunidad de Países de Lengua Portuguesa. Revista Iberoamericana De Educación, 93(1), 145–160. https://doi.org/10.35362/rie9315993

Publicado

2023-10-20