Palavras, brinquedos e brincadeiras: a cultura oral como fator de promoção da leitura
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie6131081Palavras-chave:
Cultura oral, leitura, escritura, alfabetizaçãoResumo
A leitura na escola pode ser um momento de encontro, de trocas de experiências afetivas e cognitivas que enriquecem, não somente o aluno, mas também o professor. Ao recuperar a criança que um dia já foi, o professor estabelece uma via de mão dupla com seus alunos, acolhendo o conhecimento que eles trazem para a escola e com eles dividindo sua experiência de aprendiz.
Tanto os educadores quanto seus alunos têm uma história pessoal em que se entrelaçam muitas histórias. Entre essas, inclui-se a história do modo como tiveram acesso ao mundo da ficção e da poesia, o qual, certamente, não se iniciou na escola. Muitos ouviram, nos serões familiares, histórias de assombração, “causos”, lendas e outras narrativas folclóricas; aprenderam com avós e pais, ou com outras pessoas que povoaram sua infância, quadras, trava-línguas, adivinhas, brincos. Para a maioria das pessoas, o primeiro contato com o mundo da cultura se deu por meio das canções de ninar que se inscreveram em sua memória como uma mensagem de ternura e de poeticidade.
Palavras-chave: Cultura oral, leitura, escritura, alfabetização
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