Reflexões sobre as diretrizes curriculares para a educação do campo do Paraná: pragmatismo, literatura e engajamento

Autores

  • Angela Maria Hidalgo Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), Brasil
  • Cláudio José de Almeida Mello Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.35362/rie5931380

Palavras-chave:

pragmatismo, Diretrizes Curriculares para a Educação do Campo, Movimentos Sociais e Educação do Campo, literatura e engajamento

Resumo

Com o objetivo de contribuir para a reflexão acerca da coerência entre perspectiva teórica de uma educação transformadora e seus encaminhamentos pedagógicos na educação do campo, este artigo apresenta uma análise das Diretrizes Curriculares para a Educação do Campo do Paraná e seus desdobramentos no ensino da Literatura. Para tanto, aborda aspectos das transformações do capitalismo e dos sistemas de ensino, tais como a tentativa de criação de um consenso global, pelos organismos internacionais, em torno de diretrizes curriculares. Indica contradições na mobilização dos movimentos sociais pela articulação de uma proposta de educação que atenda às especificidades da população campesina e sua expressão nas Diretrizes Curriculares para a Educação do Campo do Paraná. Resultados indicam que a perspectiva pragmática do documento da Conferência Mundial de Educação para Todos, com a consequente concepção reducionista do ensino de língua e literatura, repercute nas diretrizes da Educação do Campo, nas quais nota-se uma ênfase sobre os aspectos da cultura e do cotidiano, sem uma equivalente valorização do conhecimento científico, filosófico e artístico, dando margem a um pragmatismo no ensino da Literatura, a qual poderia ser usada como simples forma de engajamento, e não para a formação humana mais ampla

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Como Citar

Maria Hidalgo, A., & Almeida Mello, C. J. de. (2012). Reflexões sobre as diretrizes curriculares para a educação do campo do Paraná: pragmatismo, literatura e engajamento. Revista Ibero-Americana De Educação, 59(3), 1–13. https://doi.org/10.35362/rie5931380

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Publicado

2012-07-15

Edição

Seção

- Políticas educacionais