Como ensinar a ler sem pedir que soletrem? Uma experiência de ensino com estratégias de leitura em nível inicial
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie590462Palavras-chave:
alfabetização; nível inicial; estratégias de leitura; ensinoResumo
Como é possível que se proponha que as crianças aprendam a ler se não conhecem ainda as letras? Este trabalho tenta encontrar as respostas a esta pergunta formulada habitualmente pelos docentes que atuam na alfabetização inicial.
Assume-se que alfabetizar consiste em transmitir práticas e quefazeres da leitura, projetando situações nas quais, com certas intervenções docentes, permitimos aos alunos interatuarem com os textos reais escritos, ativando estratégias de leitura. Para determinar se isso é possível, em uma sala de 5 anos de um pré-escolar fez-se uma pesquisa didática em três fases. A primeira delas consistiu em entrevistar 10 crianças a fim de determinar que estratégias de leitura elas ativavam para interpretar um folheto publicitário. Na segunda fase do estudo se desenvolveram com toda a turma atividades orientadas a ensinar o uso de estratégias de leitura para ler uma receita de cozinha e as instruções de um jogo de construção. Na terceira, fez-se uma segunda entrevista com textos similares aos da primeira à mesma mostra de crianças, para comparar as mudanças nos modos de ativação de estratégias de leitura que se evidenciavam logo depois da experiência.
Os resultados foram promissores, já que 7 das 10 crianças na segunda entrevista tiveram em conta indicações textuais qualitativas para antecipar o significado das palavras escritas. Isto é, em pouquíssimas classes se registraram mudanças relevantes na ativação de estratégias de leitura na maioria das crianças, o que permite ser otimistas em relação aos avanços que poderia manifestar o resto se experiências destes tipos tivessem continuidade em sua formação.
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