Violencia en las escuelas: Un gran desafío

Autores

  • Miriam Abramovay Universidad Católica de Brasilia, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.35362/rie380830

Palavras-chave:

violencia escolar, exclusión social, jóvenes, América Latina

Resumo

No decorrer das últimas décadas, a América Latina está sendo identificada como um exemplo dos fenômenos de desigualdade e de exclu-são social que existem no mundo. Os jovens latino-americanos, e de ma-neira destacada os de idade compreendidas entre os 15 e os 24 anos, constituem a faixa de população que está mais exposta à violência, seja como vítimas ou como agentes/praticantes.

A violência afeta de maneira especial ao ambiente escolar. A deterioração das relações prejudica a qualidade das aulas e o desempenho acadêmico dos alunos.

Além de ter efeito sobre a qualidade do ensino e sobre o desenvolvimento acadêmico, a «atmosfera violenta» da escola afeta o exercício profissional da equipe técnico-pedagógica. Esse ambiente influi na percepção que os alunos têm do espaço físico da escola, o que modifica a idéia que eles têm da administração escolar, y também na de suas impressões sobre os própios colegas. Um ambiente escolar hostil prejudica as relações entre as pessoas que compõe a escola (professores e alunos, professores e administração, alunos e alunos, e alunos e administração).

Sem dúvida, a violência, hoje em dia, é um dos fatores que mais pesam na baixa qualidade do ensino. Apartir dessa premissa, todos somos vítimas. De uma forma ou de outra, nossas vidas cotidianas se vêem alteradas por escolas que as circunstâncias transformaram, em casos extremos, em verdadeiros campos de batalha. Por esse motivo, é de todo necessário fixar a atenção nas experiências que têm a capacidade de estimular a divulgação de novas formas de mudança e de transformação global.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Miriam Abramovay, Universidad Católica de Brasilia, Brasil.

Profesora de la Universidad Católica de Brasilia, vice-coordinadora del Observatorio sobre Violencia en las Escuelas del Brasil.

Referências

Abramovay, M., y rua, M. das G. (2002): Violences in the Schools, Brasília, unesco, Coordinación DST/AIDS del Ministerio de Salud, Secretaría de Estado de los Derechos Humanos del Ministerio de Justicia, cnpq, Instituto Ayrton Senna, unaids, Banco Mundial, usaid, Fundación Ford, consed, undime.

Artz, S. (1998): Sex, Power & the Violent School Girl, Nueva York, Teachers College Press.

Belintane, C. (1998): «O poder de fogo da relação educativa na mira de novos e velhos prometeus», in Cadernos Cedes, ano xix, n.º 47, pp. 20-35.

Blaya, C. (2001): «Climat scolaire et violence dans l’enseignement secondaire en France et en Angleterre», en É. Debarbieux, y C. Blaya: Violence à l’école et politiques publiques, París, esf.

Bourdieu, P. (2001): O poder simbólico, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil.

Candau, V. M.; Lucinda, M. da C., y Nascimento, M. das G. (1999): Escola e violencia, Rio de Janeiro, dp&a.

Chesnais, J. C. (1981): Histoire de la violence, París, Éditions Robert Laffont.

Debarbieux, É. (coord.) (1998): «La violence à l’école: approaches européenes», Institut National de Recherches Pédagogiques, en Revue Française de Pédagogie, n.· 123, avril-mai-juin.

Debarbieux, É. y Blaya, C. (2002): Violência nas escolas: dez abordagens européias, Brasília, unesco.

— (2001): La violence en milieu scolaire 3: dix approches en Europe, París, esp Éditeur.

Delors, J. (org.) 1998): Educação: um tesouro a descoubrir, São Paulo, Cortez, Brasília, unesco.

Dupaquier, J. (1999): «La violence en milieu scolaire», en Éducation et formation: enfants et adolescents en difficulté, París, Presses Universitaires de France.

Feldman, O. (1998): «Materialism and Individualism: Social Attitudes of Youth in Japan», en M. W. Watts: Cross-cultural Perspectives on Youth and Violence, Londres, Jai Press.

Flannery, D. J. (1997): School Violence: Risk, Preventive Intervention, and Policy, Nueva York, eric Clearinghouse on Urban Education. Disponible en el sitio http://www.iume.tc.columbia.edu/eric_archive/mono/UDS109.pdf [consulta: mar. 2003].

Fukui, L. (1991): «Estudo de caso de segurança nas escolas públicas estaduais de São Paulo», in Cadernos de Pesquisa, Fundação Carlos Chagas, São Paulo, Cortez, nov., n.º 79.

García Castro, M. (coord.) (2001): Cultivating Life, Disarming Violences: Experiences in Education, Culture, Leisure, Sports and Citizenship with Youths in a Situation of Poverty, Brasília, unesco.

Guimarães, Á. M. (1996): A dinâmica da violência escolar: conflito e ambigüidade, Campinas, eaa.

Guimarães, E. (1998): Escola, galeras e narcotráfico, Rio de Janeiro, ufrj,

Hagedorn, J. M. (1998): «As American as Apple Pie. Patterns in American Gang Violence», en M. W. Watts: Cross-cultural Perspectives on Youth and Violence, Londres, Jai Press, Stanford.

Hayden, C., y Blaya, C. (2001): «Violence et comportements agressifs dans les Écoles Anglaises», en Debarbieux, É., y Blaya, C.: La violence en milieu scolaire-3-dix approaches en Europe, pp. 43-70, París, esf.

Ortega, R. (2001): «Projet Sevilla contre la violence scolaire: un modèle d’intervention éducative à caractère écologique», en É Debarbieux y C. Blaya (dir.): La violence en millieu scolaire-3-dix approaches en Europe, París, Ed. esp.

Paro, V. H. (2001): Gestão democrática da escola pública, São Paulo, Ática.

Payet, J. P. (1997): «La violence à l’école», en Ragmognino, Fradji, Soldini y Vergés. L’école comme dispositive simbolique et les violences: le example de trois écoles à Marseille, en Charlot, B., y Émin, J. C. (coords.): Violences à l’école. État des savoirs, París, Masson & Armand Colin Ed.

Peignard, E.; Roussier-Fusco, E., y Zanten, A. van (1998): «La violence dans les établissements scolaires britanniques: approches sociologiques», en Debarbieux, É. (coord.): La violence à l’école: approches européenes, Revue Française de Pédagogie, n.º 123, mayo-junio, Institut National de Recherches Pédagogiques.

Peralva, A. (1997): «Escola e violência nas periferias urbanas francesas», in E. Guimarães, y E. Paiva, (org.): Violência e vida escolar. Contemporaneidade e educação, Revista semestral de Ciências Sociais e Educação, ano II, n.· 2, Rio de Janeiro, Instituto de Estudos da Cultura e Educação Continuada.

Ragmognino, N.; Fradji, D.; Soldini, F., y Vergés, P. (1997): «L’École comme dispositive simbolique et les violences: le example de trois écoles á Marseille, en Charlot, B., y Émin, J. C. (coords.): Violences à l’école - État des savoirs, París, Masson & Armand Colin.

Royer, É. (2003): Condutas agressivas na escola: pesquisas práticas exemplares e formação de profesores, Anais do Seminário Violência nas Escolas, Brasília, unesco (no prelo).

Scheerens, J., y Bosker, R. J. (1997): The Foundations of Educational Effectiveness, Oxford, Pergamon.

Watts, M. W. (1998): Cross-cultural Perspectives on Youth and Violence, Londres, Jai Press, Stanford.

Zinnecker, J. (1998): «Perpetrators of School Violence: a Longitudinal Study of Bullying in German Schools», en W. M. Watts, Cross-Cultural Perspectives on Youth and Violence, Jai Press, Stanford.

Como Citar

Abramovay, M. (2005). Violencia en las escuelas: Un gran desafío. Revista Ibero-Americana De Educação, 38, 53–66. https://doi.org/10.35362/rie380830

Publicado

2005-05-01

Edição

Seção

Artigos do monográfico