Currículo e pedagogia nos liceus portugueses entre a Monarquia e a República: as reformas do ensino secundário de 1905 e 1917
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie5441660Palavras-chave:
Liceus, Portugal, Monarquia, RepúblicaResumo
Em 1910, a multissecular monarquia portuguesa deu lugar a um regime republicano. Preocupação cimeira dos responsáveis pela nova ordem política foi a educação. No tocante ao ensino secundário, ministrado nos liceus, a primeira reforma republicana foi levada a cabo em 1917, por Joaquim Pedro Martins, precisamente doze anos depois da última reforma monárquica deste nível de ensino, realizada em 1905 por Eduardo José Coelho.
Neste artigo, sob o ponto de vista dos seus currículos, dos seus objectivos gerais e das suas directrizes pedagógico-fundamentais essenciais, estudam-se ambas as reformas no sentido de averiguar se se verificou, ou não, no ensino liceal português da época e nos aspectos acima referidos, uma transição com alterações tão substanciais quanto aquelas que se deram na forma política do Estado.
Introdutoriamente enquadra-se e esclarece-se o teor fundamental do artigo, seguindo-se a análise das reformas em causa, finda a qual se apresentam as conclusões da investigação feita e a bibliografia a considerar.
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