Avaliação no mundo hodierno: um intervir sobre a produção do conhecimento
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie5311755Palavras-chave:
Educação, avaliação, tempo/espaço de aprendência, professor/alunoResumo
Este artigo tem por objetivo promover uma reflexão voltada ao tempo/espaço de aprendência, redimensionando o conceito de avaliação numa visão diacrônica e ontológica, como processo interativo, criativo e desafiante ao professor. Para tanto, fez-se uso da pesquisa bibliográfica, pois as principais contribuições teóricas foram selecionadas em materiais publicados e, descritiva, devido à observação, registro e análise dessas literaturas. O método de abordagem foi o qualitativo, porque se analisaram aspectos subjetivos nas leituras. O mesmo, na discussão dos resultados, constata que a avaliação deve ser a reflexão (trans)formada em ação, que impulsiona a novas (re)significações sobre a realidade e as histórias de vida do aluno; um processo interativo, através do qual os atores educacionais aprendem sobre si mesmos e sobre o cotidiano. Conseqüentemente, na medida em que a ação avaliativa exerce uma função dialogada/interativa, ela promove o aluno no campo moral, tornando-o crítico e participativo, inserido no contexto sócio-político e cultural. Como conclusão, faz-se imprescindível assumir um posicionamento transparente, coerente e ético, juntamente com a expressão holística do fazer pedagógico, do planejamento e da execução desta. Assim, a avaliação ao ser contínua, cumulativa, dialógica e formativa valoriza as experiências, os conhecimentos/saberes, os erros e os questionamentos do aluno. Portanto, é um estímulo, uma motivação para que o mesmo sinta prazer em aprender e criar.
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