Apresentação
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie440737Resumo
A educação de adultos constituiu, durante muito tempo, uma das principias preocupações das instituições da América Latina. Se é certo que o peso dessa preocupação recaiu sempre sobre o componente alfabetizador, não deixou de fazer parte da mesma, a preparação para a plena incorporação dos adultos desfavorecidos do sistema no mercado de trabalho e na vida social.
A característica fundamental das políticas educativas orientadas aos adultos foi a reprodução dos critérios de escolarização infantil aplicados a uma população portadora de saberes, de experiências e de códigos culturais que definem umas necessidades de difícil satisfação a partir de um sistema como o que ainda hoje se propõe.
As mudanças no significado e na interpretação dos conceitos de "alfabetização" e da "educação de adultos", motivados pelos novos requerimentos que o mundo produtivo e a realidade social suscitam, parecem ter encontrado os sistemas educativos desprovidos de respostas pertinentes e eficazes. Como resultado disso, as instituições educativas centraram sua estratégia em macrocampanhas de alfabetização que, na maioria das vezes, tornam a propor, como mecanismo de continuidade, a incorporação dos adultos alfabetizados ao modelo de educação formal escolarizada.
Embora desde o início da "educação popular" existam e se pratiquem múltiplas alternativas de educação formal não escolarizada, o problema do reconhecimento e certificação dos conhecimentos adquiridos segue sendo um dos obstáculos sem solução.
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