Infância, educação e desigualdade no Brasil

Autores/as

  • Patrícia Maria Uchôa Simões Fundação Joaquim Nabuco – Fundaj. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação, Culturas e Identidades – PPGECI
  • Juceli Bengert Lima Fundação Joaquim Nabuco – Fundaj. Pesquisadora – Coordenação Geral de Estudos Educacionais – CGEE

DOI:

https://doi.org/10.35362/rie72035

Palabras clave:

infancia, infância, desigualdad, educação, educación, desigualdade

Resumen

El documento analiza el servicio de estadísticas oficiales en la educación de la primera infancia en Brasil, desde la perspectiva de considerar la infancia categoría estructural necesaria para la comprensión de la dinámica social y el niño como sujeto y protagonista en la construcción de su propio proceso de desarrollo. El análisis muestra la evolución de la atención en materia de aumento de la oferta y el acceso, las desigualdades siguen siendo grave cuando se considera la comparación de la atención en centros de día y centros preescolares, zona rural y urbana y el ingreso familiar. En cuanto a la calidad de la atención, la situación sigue siendo muy satisfactoria, especialmente cuando se trata de instituciones públicas que atienden a niños de entornos desfavorecidos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Patrícia Maria Uchôa Simões, Fundação Joaquim Nabuco – Fundaj. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação, Culturas e Identidades – PPGECI
Fundação Joaquim Nabuco – Fundaj. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação, Culturas e Identidades – PPGECI

Juceli Bengert Lima, Fundação Joaquim Nabuco – Fundaj. Pesquisadora – Coordenação Geral de Estudos Educacionais – CGEE
Fundação Joaquim Nabuco – Fundaj. Pesquisadora – Coordenação Geral de Estudos Educacionais – CGEE

Citas

Abramowicz, A. & Oliveira, F. (2010) A Sociologia da Infância no Brasil: uma área em construção. Educação, Santa Maria, v. 35, n. 1, p. 39-52.

Abramowicz, A. & RODRIGUES, T. C. ( 2014). Descolonizando a pesquisa com crianças e três obstáculos, Educação & Sociedade, v. 35, n. 127, p. 461-474.

Almeida, A. N. (2009). Para uma Sociologia da Infância. Lisboa: ICS.

Barreto, A. M. R. F. (2003). A educação infantil no contexto das políticas públicas. Revista Brasileira de Educação, n. 24, p.53-65.

Bassi, M. E. (2011). Financiamento da Educação Infantil em seis capitais brasileiras. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v.41, n.142, p.116-141.

Belloni, M. L. (2009). O que é Sociologia da infância? Campinas, SP: Autores associados.

Brasil (2006). Ministério da Educação. Parâmetros básicos de infraestrutura para instituições de educação infantil. Brasília: MEC, SEB.

Brasil (2006). Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Infantil: pelo direito das crianças de zero a seis anos à Educação. Brasília: MEC, SEB.

Brasil (2007). Lei n. 11.494.. Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - Fundeb. Diário Oficial da União, Brasília, DF.

Brasil (2008). Ministério da Educação. Parâmetros de Qualidade para a Educação Infantil. Brasília: MEC.

Brasil (2009). Ementa Constitucional nº 59. Diário Oficial da União, Brasília, DF.

Brasil (2009). Ministério da Educação. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB.

Brasil (2010). Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB.

Campos, M. M. (2008) Educar crianças pequenas: em busca de um novo perfil de professor. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 2, n. 2-3, p. 121-132, jan./dez.

Campos, M. M. (2008). Por que é importante ouvir a criança? A participação das crianças pequenas na pesquisa científica. In CRUZ, Silva Helena Vieira. (Org). A criança fala: a escuta de crianças em pesquisas. São Paulo: Cortez, p.35-42.

Campos, M. M. (2013). Entre as políticas de qualidade e a qualidade das práticas. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v.43, n.148, p.22-43.

Campos, M. M.; Esposito, Y. L.; Bhering, E.; GIMENES, N.; Abuchaim, B. (2011) A qualidade da educação infantil: um estudo em seis capitais Brasileiras. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v.41, n.142, p.20-54.

Campos, R. & Campos, R. F. (2009). A educação das famílias pobres como estratégia política para o atendimento das crianças de 0 a 3 anos: uma análise do Programa Família Brasileira Fortalecida. Pro-Posições, Campinas, v. 20, n. 1 (58), p. 207-224, jan./abr.

Corrêa, B. C. (2003) Considerações sobre qualidade na educação infantil. Cadernos de Pesquisas, São Paulo, n.119, p. 85-112.

Corsaro, W. A. (2003). We’re friends right? Inside kid’s culture. Washington, United States: Joseph Henry Press.

Corsaro, W. A. (2011). Sociologia da Infância. Tradução: Lia Gabriele Regius Reis. 2. ed. Porto- Alegre: Artmed.

Corsaro, W. A. (2009). Reprodução interpretativa e cultura de pares. In: Muller, F. Carvalho, A. (orgs). Teoria e prática na pesquisa com crianças: diálogos com William Corsaro. São Paulo: Cortez, p. 31-50.

Faria, A. L. G. & Finco, D. (2011). Sociologia da Infância no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados.

Flores, M. L. R. & Mello, D. T. (2012). Ampliação do acesso à educação infantil via Proinfância: análises de uma política pública em colaboração. Anais do III Congresso Iberoamericano de Política e Administração da Educação. Zaragoza.

Gaspar, M. L. R. (2010). Os impactos do FUNDEB na Educação Infantil brasileira: oferta, qualidade e financiamento. Evidência, Araxá, n.6, p.121-136.

Guimarães, J. L. & Pinto, J. M. R. (2001). A demanda pela Educação Infantil e os recursos disponíveis para o seu financiamento. Em Aberto, Brasília, v. 18, n. 74, p. 92-105.

Jesus, W. F. (2008). O financiamento a Educação Infantil não é brincadeira de criança: entre a ausência do FUNDEF e a insuficiência do FUNDEB? Interação: Revista da Faculdade de Educação da UFG, n. 33, v.2, p.281-296.

Kagan, S. L. (2011). Qualidade na educação infantil: revisão de um estudo brasileiro e recomendações. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v.41, no.142, p.56-67.

Kramer, S. (2006). As Crianças de 0 a 6 anos nas políticas educacionais no Brasil: educação infantil e/é fundamental. Educação & Sociedade, Campinas, vol. 27, n. 96: p. 797-818.

Kramer, S.; Toledo, L. P. B. & Barros, C. (2014) Gestão da educação infantil nas políticas municipais. Revista Brasileira de Educação, v. 19 n. 56, p. 11-36.

Marchi, R. C.. As teorias da socialização e o novo paradigma para os Estudos Sociais da Infância. Educação & realidade, 34(1), p. 227-246.

Mayall, B. (2013). A History of the Sociology of Childhood. London: Institute of Education Press.

Muller, F. Nascimento, M. L. B. P. (2014). Estudos da infância: outra abordagem para a pesquisa em educação. Linhas Críticas. Brasília: DF, v.20, n. 41, p. 11-22.

Nascimento, M. L. B. P. (2011) Reconhecimento da sociologia da infância como área de conhecimento e campo de pesquisa: algumas considerações. In Faria, A. L. G. & Finco, D. (orgs). Sociologia da infância no Brasil. Campinas: São Paulo. Autores Associados, p. 37- 52.

Nunes, M. F., Corsino, P. & Kramer, S. (2013). Educação Infantil e políticas municipais: um estudo longitudinal. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v.43 n.148 p.152-175.

Prout, A. (2005).The Future of childhood: towards the interdisciplinary study of children. London: Routledge Falmer.

Quinteiro, J. (2003). A emergência de uma sociologia da infância no Brasil. In: Anais da Reunião Anual da ANPED, GT 14, v. 1.

Qvortrup, J. (2010). A infância enquanto categoria estrutural. Educação e Pesquisa. São Paulo, v.36, nº02, p.631-643.

Rosemberg, F. (1999) Expansão da Educação Infantil e Processos de Exclusão. Cadernos de Pesquisas, São Paulo, vol. 107, p. 7-40.

Rosemberg, F. (2002) Organizações multilaterais, Estado e políticas de Educação Infantil. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 115, p. 25-63.

Rosemberg, F. (2013). Políticas de Educação Infantil e avaliação. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v.43, n.148, p.44-75.

Rossetti-Ferreira, M. C.; Ramon, F.& Silva, A. P. S. (2002) Políticas de atendimento à criança pequena nos países em desenvolvimento. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 115, p. 65-100.

Santos, M. O. & Ribeiro, M. I. S. (2014). Educação Infantil: os desafios estão postos e o que estamos fazendo? Salvador: Sooffset.

Sarmento, M. J. (2004). As culturas da infância nas encruzilhadas da segunda modernidade. In: Sarmento, M. J. & Cerisara, A. B. Crianças e miúdos: perspectivas sócio-pedagógicas da infância e educação. Porto: ASA, 2004.

Sarmento, M. J. (2005). Gerações e alteridade: interrogações a partir da sociologia da infância. Educação e Sociedade. Campinas, v. 26, n. 91, p.361-378.

Sarmento, M. J. (2008). Sociologia da infância: correntes e confluências. In Sarmento, M. J. & Gouvêa; M. C. S. (orgs). Estudos da Infância: educação e práticas sociais. Petrópolis: Vozes.

Simões, P. M. U. & Bengert, J. B. (2015). Concepções e práticas na Educação Infantil. Recife: Fundaj, Editora Massangana.

Simões, P. M. U. & Lins, D. (2014). Proinfância: avaliação da implementação em municípios de Pernambuco. In: Abranches, A.; Simões, P. M. U; Melo, A. & Araújo, M. F. Pesquisa educacional e o direito à educação: múltiplas abordagens. Recife: Fundaj, Editora Massangana, p. 45-55.

Wyness, M. (2012).Childhood and society. New York: Palgrave.

Cómo citar

Uchôa Simões, P. M., & Bengert Lima, J. (2016). Infância, educação e desigualdade no Brasil. Revista Iberoamericana De Educación, 72, 45–64. https://doi.org/10.35362/rie72035

Publicado

2016-09-01

Número

Sección

Artículos del monográfico