La calidad de vida de las familias con necesidades especiales

Autores/as

  • Isabel Maria Moreira Pinto Instituto Superior de Ciências Educativas de Felgueiras, Portugal
  • Celmira Macedo  Instituto Superior de Ciências Educativas de Felgueiras, Portugal
  • Paulo C. Dias Universidade Católica Portuguesa, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.35362/rie630564

Palabras clave:

Calidad de vida, familia, necesidades especiales, competencias emocionales

Resumen

La calidad de vida de las familias con necesidades especiales (ne) ha generado varias preocupaciones, pues está directamente relacionada a las prácticas parentales y a la calidad de vida del niño. En este estudio se ha procurado analizar la calidad de vida de los padres de los niños ne y algunos de sus determinantes. Han participado en el estudio 206 adultos de la Región Norte del país, en dos grupos: con y sin hijos con ne. El estudio se ha realizado a través de la aplicación de dos instrumentos: el Cuestionario de Calidad de Vida de la Familia (Hoffman, Marquis, Poston, Summers y Turnbull, 2006) y la encuesta del Cuestionario de desarrollo emocional para adultos – versión reducida (Bisquerra y Pérez 2007). Éstos permiten percibir diferencias en cuanto a la calidad de vida en función del género, superior entre las mujeres, y en función del tipo de ne de los niños. Ha sido también encontrada una diferencia en la calidad de vida de las familias con o sin ne, con un nivel de efecto elevado. No se han encontrado relaciones con la edad, la escolarización de los padres o de los niños con ne; ni tampoco diferencias en función del estado civil o de la frecuencia de acciones de formación específica en ne. Finalmente, se ha verificado una relación positiva y fuerte entre la calidad de vida y las competencias emocionales, lo que puede dar pistas para futuras intervenciones. Los datos están discutidos y se presentan algunas sugerencias de posibles investigaciones e intervenciones

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Isabel Maria Moreira Pinto, Instituto Superior de Ciências Educativas de Felgueiras, Portugal

Mestre em Educação Especial, Instituto Superior de Ciências Educativas de Felgueiras, Portugal.

Citas

Andrade, L. C., Benito, J. G., e Verdugo, M. A. (2008). Calidad de vida familiar en personas con discapacidad: Un análisis comparativo. Universitas Psychologica, 7 (2), 369-383.

Ayuda-Pascual, R., Llorente-Comí, M., Martos-Pérez, J., Rodríguez-Bausá, L. e Olmo-Remesal, L. (2012). Medidas de estrés e impacto familiar en padres de niños con trastornos del espectro autista antes y después de su participación en un programa de formación. Revista Neurologia, 54 (1), 73-80.

Barnett, D., Clements, M., Kaplan-Estrin, M. e Fialka, J. (2003). Building new dreams: supporting parents’ adaptation to their child with special needs. Infants and Young Children, 16 (3), 184-200.

Bartau, I., Maganto, J. e Etxeberría, J. (2001). «Los programas de formación de padres: Una experiencia educativa». Revista Iberoamericana de Educación, 25, 1-17. http://www.rieoei.org/deloslectores/197Bartau.pdf

Bisquerra, R. e Pérez, N. (2007). «Las competências emocionales». Educación XXI, 10, 61-82.

Bittencourt, Z.Z. e Hoehne, E.L. (2009). «Qualidade de vida de familiars de pessoas surdas, atendidas em um centro de reabilitação». Ciência & Saúde Coletiva, 14(4), 1235-1239.

Bonsaksen, T. (2012). «Exploring gender differences in quality of life». Mental Health Review Journal, 17 (1), 39-49.

Canavarro, M. C. e Vaz Serra, A. (Orgs.) (2012). Qualidade de Vida e Saúde: Uma abordagem na perspectiva da Organização Mundial de Saúde. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Canavarro, M. C., Pereira, M., Moreira, H., e Paredes, T. (2010). «Qualidade de vida e Saúde: Aplicações do whoqol». Alicerces, 3, 243-268.

Canavarro, M. C., Vaz Serra, A., Pereira, M., Simões, M. R., Quartilho, M. J., Rijo, D., et al., (2010). whoqol Disponível para Portugal: Desenvolvimento dos instrumentos de avaliação da qualidade de vida da Organização Mundial de Saúde (whoqol-100 e whoqol-bref). In M. C. Canavarro e A. Vaz Serra (orgs.), Qualidade de Vida e Saúde: Uma abordagem na perspectiva da Organização Mundial de Saúde (pp. 171-190). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Canavarro, M. C, Pereira, M., Simões, M. R, Pintassilgo, A. L. e Ferreira, A. P. (2008). «Estudos Psicométricos da Versão Portuguesa (de Portugal) do Instrumento de Avaliação da Qualidade de Vida na Infecção vih da Organização Mundial de Saúde (whoqol-hiv)». Psicologia, Saúde & Doenças, 9 (1), 15 - 28.

Canavarro, M.C. e Pereira, M. (2011). «Avaliação da qualidade de vida na infecção por vih/sida: Desenvolvimento e aplicação da versão em Português Europeu do whoqol-hiv-Bref». Laboratório de Psicologia, 9 (1), 49-66.

Canavarro, M.C., Vaz Serra, A., Pereira, M., Simões, M.R., Quintais, L., Quartilho, M.J. et al. (2006). «Desenvolvimento do Instrumento de Avaliação da Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde (whoqol-100) para Português de Portugal». Psiquiatria Clínica, 27(1), 15-23.

Cohen, J. (1988). Statistical power analysis for the behavioral sciences (2ª ed.). Hillsdale, NJ: Lawrence Earlbaum Associates.

Coutinho, T.(2004). «Apoio à família e formação parental». Análise Psicológica, 22 (1),55-64.

Cummins, R.A. (1997). «Assessing quality of life for people with disabilities». In. R.I. Brown (Ed.), Quality of life of Handicapped People (2nd Ed. Pp. 116-150). Cheltenham: Stanley Thomas.

De la Cruz, M.S., Lai, Z., Goodrich,D.E. e Kilbourne, A.M. (2013). «Gender differences in health-related quality of life in patients with bipolar disorder». Archives of Women’s Mental Health, 16 (4), 317-323.

Emery, C.F., Frid, D.J., Engebretson, T.O., Alonzo, A.A., Fish, A., Ferketich, A.K., et al. (2004). «Gender differences in quality of life among cardiac patients». Psychosomatic Medicine, 66 (2), 190-197.

Fiamenghi, G. e Messa, A. (2007). «Pais, filhos e deficiência: estudos sobre as relações familiares». Psicologia Ciência e Profissão, 27 (2), 236-245.

Gaspar, T., Matos, M., Pais Ribeiro, J. e Leal, I. (2005). «Saúde, qualidade de vida e desenvolvimento». In M. Matos (eds.) Comunicação, Gestão de Conflitos e Saúde na Escola (pp. 61-68). Lisboa, Faculdade de Motricidade Humana.

Gaspar, T., Matos, M., Pais Ribeiro, J. e Leal, I. (2006). «Qualidade de vida e bem-estar em crianças e adolescentes». Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 2(2), 47-60

Gaspar, T., Pais Ribeiro, J., Matos, M.G. e Leal, I. (2008). «Promoção de Qualidade de Vida em Crianças e Adolescentes». Psicologia, Saúde e Doenças, 9(1), 55-71.

Hoffman, L., Marquis, J., Poston, D., Summers, J.A. e Turnbull, A. (2006). «Assessing family outcomes: Psychometric evaluation of the Family Quality of Life Scale». Journal of Marriage and Family, 68, 1069-1083.

Macedo, C. (2012). Escola de Pais.nee – Guia de formação parental no âmbito das necessidades especiais. Mangualde: Edições PEDAGO.

Martín-Quintana, J., Chavez, M., Rodrigo, M., Byrne, S., Ruiz, B. e Suárez, G. (2009). «Programas de educación parental». Intervención Psicosocial, 18 (2), 121-133.

Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, (2008). A educação que queremos para a geração dos Bicentenários. Metas Educativas 2021. Madrid: Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Pais Ribeiro, J.L. (2005). Introdução à Psicologia da Saúde. Coimbra: Quarteto.

Pereira, F. (1996). As representações dos professores de educação especial e as necessidades das famílias. Lisboa: Secretariado Nacional de Reabilitação, Colecção Livros SNR.

Poston, D., Turnbull, A., Park, J., Mannan, J., Marquis, J. e Wang, M. (2003). «Family quality of life: A quantitative inquiry». Mental Retardation, 41 (5), 313-328.

Power, M., Quinn, K., Schmidt, S., e whoqol-old Group (2005). «Development of the whoqol-Old module». Quality of Life Research, 14, 2197-2214.

Rocha, N., Schuch, F. e Fleck, M. (2013). Gender differences in perception of quality of life in adults with and without chronic health conditions: the role of depressive symptoms. Journal of Health Psychology.

Samuel, P.S., Rillotta, F. e Brown, I. (2012). «The development of family quality of life concepts and measures». Journal of Intellectual Disability Research, 56 (1), 1-16.

Schalock, R. L. e Verdugo, M.A. (2003). Calidad de vida: manual para professionales de la educación, salud y servicios sociales. Madrid: Alianza Editorial.

Schalock, R.L. e Verdugo, M.A., (2007). «El concepto de calidad de vida en los servicios y apoyos para personas con discapacidad intelectual». Siglo Cero: Revista Española sobre Discapacidad Intelectual, 38 (224), 21-36.

Schalock, R.L., Brown, I., Brown, R. Cummins, R.A., Felce, D., Matikka, L., et al., (2002). «Conceptualization, measurement, and application of Quality of Life for persons with intellectual disabilities: Report of an international panel of experts». Mental Retardation, 40(6), 457-470.

Starace, F., Cafaro, L., Abrescia, N., Chirianni, A., Izzo, C., Rucci, P. et al. (2002). «Quality of life assessment in HIV-positive persons: application and validation of the whoqol-hiv», Italian version. aids Care, 14 (3), 405-415.

Summers, J.A., Marquis, J., Mannan, H., Turnbull, A.P., Fleming, K., et al. (2007). «Relationship of perceived adequacy of services, family-professional partnerships, and family quality of life in early childhood service programs». International Journal of Development, Disability, and Education, 54(3), 319-338.

Townsend-White, C., Pham, A.N. e Vassos, V. (2012). «A systematic review of quality of life measures for people with intellectual disabilities and challenging behaviours». Journal of Intellectual Disability Research, 56 (3), 270–284.

Turnbull, A. e Turnbull, H. (2001). Families, Professionals, and Exceptionality. Collaboration for empowerment. (4th ed.). Upper Saddle River: Prentice-Hall.

Unesco (1994). Declaração de Salamanca. Salamanca: unesco.

Verdugo, M. e Schalock, R. (2001). «El concepto de calidad de vida en los servicios humanos». In M.A. Verdugo e J. Urríes (coord.), Apoyos, autodeterminación y calidad de vida (105-112). Salamanca: Amarú.

Verdugo, M.A., Schalock, R.L., Keith, K.D. e Stancliffe, R.J. (2005). «Quality of life and its measurement: important principles and guidelines». Journal of Intellectual Disability Research, 49 (10), 707–717.

Verdugo, M.A. (2009). «El cambio educativo desde una perspectiva de calidad de vida. Monográfico». Revista de Educación, 349, 23-43.

Who (2002). whoqol-hiv Instrument: Users Manual. Scoring and Coding for the whoqol-hiv Instruments. Geneva: World Health Organization. WHO/MSD/MER/02.1.

Whoqol Group (1995). «The World Health Organization Quality of Life Assessment (whoqol): Position paper from the World Health Organization». Social Science e Medicine, 41 (10), 1403-1409.

Whoqol Group (1998). «The World Health Organization Quality of Life Assessment (whoqol): Development and general psychometric properties». Social Science e Medicine, 46(12), 1569-1585.

Zimpel, R.R. e Fleck, M.P. (2007). «Quality of life in hiv-positive Brazilians: application and validation of the whoqol-hiv», Brazilian version. aids Care, 19 (7), 923-930.

Zuna, N.I., Selig, J.P., Summers, J.A., e Thurnbull, A.P (2009). «Confirmatory Factor Analysis of a Family Quality of Life Scale for Families of Kindergarten Children Without Disabilities». Journal of Early Intervention, 31 (2), 111, 125.

Cómo citar

Moreira Pinto, I. M., Macedo , C., & Dias, P. C. (2013). La calidad de vida de las familias con necesidades especiales. Revista Iberoamericana De Educación, 63, 181–198. https://doi.org/10.35362/rie630564

Publicado

2013-09-01