Formação profissional para a docência em contextos educacionais inclusivos. Análise de projetos pedagógicos de cursos do Brasil e da Espanha
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie741627Palabras clave:
formação profissional;, inclusão; projetos pedagógicos, educação físicaResumen
Tem-se como objetivo deste estudo analisar os projetos pedagógicos dos cursos de Licenciatura em Educação Física, de uma Universidade Pública do Brasil, e Formação de Professores em Educação Primária–menção em Educação Física, de uma Universidade Pública da Espanha, procurando evidenciar aspectos importantes das disciplinas acadêmicas e as possíveis relações (ou não) entre as mesmas com a temática inclusão escolar. A metodologia da pesquisa compreendeu procedimentos de revisão de literatura e análise documental. O estudo revelou que o curso ofertado na Espanha apresenta um número maior de disciplinas com a temática inclusão escolar, quando comparado a um curso de formação de professores no Brasil. Tal constatação pode retratar a preocupação na Espanha em discutir e apontar encaminhamentos para superação de (pre)conceitos relacionados aos estudantes que apresentavam necessidades educacionais especiais. A formação profissional para a docência em contextos educacionais inclusivos carece ainda de aprofundamento teórico e prático em torno do tema da inclusão escolar de pessoas que, no âmbito das necessidades especiais, apresentam condições peculiares de aprendizagem. Particularmente no Brasil é possível observar uma formação docente a ocupar lugar questionável entre demandas dos campos de intervenção profissional e acadêmico.
Descargas
Citas
Brasil (2011). Decreto nº 7.611. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Brasília.
Brasil (2005). Decreto No 5626/2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras. Brasília.
Brasil (1993). Decreto no 914, de 6 de setembro de 1993. Institui a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Brasília.
Brasil (1989). Lei no 7853 de 24 de outubro de 1989. Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – Corde. Brasília: DOU, 25 de outubro de 1989.
Brasil (2002). Resolução CNE/CP nº 1/2002. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica. Brasília.
Brasil (1996). Lei Nº 9394/1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília.
Brasil (2010). Parecer CNE/CEB nº 7/2010. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Brasília.
Brasil. (2009). Decreto Nº 6.755, de 29 de janeiro de 2009. Institui a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica. Brasília: DOU, 30 de janeiro de 2009.
Brasil (2008). Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília.
Brasil (2005). Decreto nº 5.626. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais. Brasília.
Brasil (2004). Resolução CNE/CES No 7/2004. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Educação Física. Brasília.
Brasil (2002). Resolução CNE/CP Nº 1/2002. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica. Brasília.
Brasil (2001). Parecer CNE/CEB Nº 17/2001. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília.
Brasil (1996). Lei Nº 9396/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília.
Brasil (2001). Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação. Parecer CEB nº 17, de 3 de julho de 2001. Brasília.
Bauman, Z. (1989) Hermeneutics and modern social theory. In: Held, D.; Thompson, J. Social theory of modern societies: Anthony Giddens and his critics. Cambridge, Cambridge University Press.
Betti, M. (1992). Ensino de primeiro e segundo graus: educação física para que? Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Maringá, v. 13, n. 2, p. 282-287.
Blanco Guijarro, R. (2004). La educación inclusiva en América Latina. Realidad y perspectiva. In: Jacobo, Z; Araneda, N.; Edler, R. Sujeto, educación especial e integración, IV. México: Universidad Nacional Autónoma de México,.
Bourdieu, P. (2004). Coisas ditas. 1reimp. São Paulo: Brasiliense.
Corrêa, U.C.; Tani, G. (2005). Estrutura de prática e processo adaptativo em aprendizagem motora: por uma nova abordagem prática. In: Tani, G. Comportamento motor: aprendizagem e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p.141-161.
Echeita, G. (2006). Educación inclusiva: Una escuela para todos y con todos sentidos de la educación inclusiva y análisis de algunas barreras que dificultan el avance hacia esa aspiración. In: Jacobo, Z.; Adame Chávez, E.; Ortiz, A. Serrana. Sujeto, educación especial e integración V. México: Universidad Nacional Autónoma de México.
Flecha, R. (2000). Educação no Século XXI: Os Desafios do Futuro Imediato. Artmed, Porto Alegre.
Flecha, R.; Aubert, A.; Flecha, A.; García, C.; Racionero, S. (2008). Aprendizaje dialógico en la Sociedad de la Información. Barcelona: Hipatia.
Freire, P. (1994). Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire, P. (2002). Pedagogia do oprimido. 32. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Gimenez, R.; Manoel, E.J. (2005). Comportamento motor e deficiência: considerações para pesquisa e intervenção. In: TANI, G. Comportamento motor: aprendizagem e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p.314-327.
Giné, C. (2005). El asesoramiento desde la perspectiva de la educación inclusiva. In: Monereo, C.; Pozo, J. I. La práctica del asesoramiento educativo a examen. Madrid: Grao.
Gomes, I.M.; Almeida, F.Q.; Bracht, V. (2010). O local da diferença: desafios à educação física escolar. Pensar a Prática, Goiânia, v. 13, n. 1, p. 115, jan./abr.
Hallinguer, P.; Heck, R. (2011). Conceptual and methodological issues in studying school leadership effects as a reciprocal process. School Effectiveness & School Improvement, v. 22, n. 2, p. 149-173.
Hegarty, S. (1994). Integration and the Teacher. In: MEYER, C.J.W.; PIJL, S.J.; HEGARTY, S. New Perspectives in Special Education: a Six Country Study of Integration. London: Routledge.
Imbernón, F. (2000). A educação do século XXI: os desafios do futuro imediato. Porto Alegre: Artes Médicas.
INCLUD-ED (2011). Actuaciones de éxito en las escuelas europeas. Madrid: Instituto de Formación del Profesorado, Investigación e Innovación Educativa (IFIIE).
Lawson, H.A. (1999). Education for social responsibility: preconditions in retrospect and in prospect. QUEST, Champaign, n.51, p.116-149.
Lima, H. L. A. (2000). Pensamento epistemológico da educação física brasileira: das controvérsias acerca do estatuto científico. Revista Brasileira de Ciências do Esporte. v.21, n.2/3, p.95-102.
Lüdke, M. André, M. (2003). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. 6.ed. São Paulo: EPU.
Manoel, E.J. (2005). O estudo do desenvolvimento motor: tendências e perspectivas. In: Tani, G. Comportamento motor: aprendizagem e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p.34-44.
Mantoan, M. T. E. (2003). Inclusão Escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna.
Marchesi, A. (2004). El necesario pero difícil avance hacia las escuelas inclusivas. In: Jacobo, Z; Araneda, N.; Edler, R. Sujeto, educación especial e integración, IV. México: Universidad Nacional Autónoma de México.
Marigo, A. F. C. M.; Braga, F. M.; Constantino, F. L.; Moreira, R.; Mello, R. R.; Girotto, V. C.; Gabassa, V. (2010) Políticas Educativas, Porto Alegre, v. 3, n.2, p. 74-89,.
Martínez, M. L. P. (2009). Inclusión escolar en secundaria. Revista Intercontinental de Psicología y Educación, v. 11, n. 2, p. 191-205.
Murillo, F. (2006). Una dirección escolar para el cambio: Del liderazgo tranformacional al liderazgo distribuido. Revista Electrónica Iberoamericana de Calidad, Eficacia y Cambio en la educación, v. 4, n. 4, p. 12-24.
Murillo, F.; Barrio, R.; Pérez-Albo, M. (1999). La dirección escolar. Análisis e Investigación. Madrid: CIDE.
Newell, K.M. (1990). Physical activity, knowledge types, and degree programs. QUEST, Champaign, n.42, p.243-268.
Petição Pública (2013b). Manifesto ao Manifesto da comunidade acadêmica pela revisão da Política Nacional de Educação Inclusiva, 2011. Disponível em < http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N11908 >. Acesso em: 16 out.
Petição Pública (2013a). Manifesto da comunidade acadêmica pela revisão da Política Nacional de Educação Inclusiva, 2011. Disponível em < http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N11492 >. Acesso em: 8 jul.
Plaisance, E. (2004). Sobre a inclusão: do moralismo abstrato à ética real. In: CENP, São Paulo.
Seashore, K.; Dretzke, B.; Wahlstrom, K. (2010). How does leadership affect student achievement? Results from anational US survey. School Effectiveness & School Improvement, v. 21, n. 3, p. 315-336.
SEP - Secretaría de Educación Pública (2003). Lineamientos técnico pedagógicos de los servicios de educación especial, México, SEP.
Stainback, S.; Stainback, W.; Jackson, J. (2004). “Hacia las aulas inclusivas”,. en In: STAINBACK, S.; Stainback, W. (Org.) Aulas inclusivas: Un nuevo modo de enfocar y vivir el currículo, Madrid, Narcea, p. 21-35.
Unesco (1994). Declaración de Salamanca y marcode acción para las necesidades educativas especiales, Salamanca. Inen: http://www.unesco.org/education/pdf/SALAMA_S.PDF
Unesco.-Orealc (2004). Temario abierto sobre educación inclusiva: materiales de apoyo para responsables de políticas educativas, Santiago de Chile, OREALC-UNESCO.
Verdugo, M. Á. (2009). El cambio educativo desde una perspectiva de calidad de vida. Monográfico. Revista de Educación, Madrid, n. 349, p. 23-43.
Cómo citar
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes: