¿Un juego de espejos rotos? La vida escolar cotidiana y las políticas educativas en América Latina
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie1501124Keywords:
sistema educativo, vida escolar, autonomía, Brasil, América LatinaAbstract
Este artículo habla de la distancia que ha existido históricamente entre las orientaciones oficiales dirigidas al sistema educativo y la vida escolar cotidiana. Destaca, sin embargo, que cuando las políticas han considerado a los profesores como profesionales capaces de responsabilizarse por un trabajo de calidad, ha habido una gran mejora en el desempeño del docente. Aporta datos que indican que, en los años 90, la autonomía escolar recomendada por los organismos internacionales está vinculada a nuevas formas de control y a una visión economicista del gasto en las áreas sociales. Concluye considerando que, si bien los aspectos modernizadores de las nuevas políticas consiguen romper algunos núcleos retrógrados de la cultura escolar, el aspecto economicista de las actuales propuestas introduce otros elementos discriminatorios en la micropolítica de la institución, comprometiendo los objetivos de calidad y equidad.
«Más que nunca, el divorcio se ha establecido entre dos tipos de discurso: uno oficial, escolástico y escolar que asume el legado de un cuerpo social que se hizo heredero de lo universal, y otro comprimido y transferible, en medio del mundo de los medios de comunicación, visiones violentas o idílicas de un pensamiento realmente ‘salvaje’, abandonado en un terreno yermo al borde del desinterés oficial» (G. Durand, apud Ferreira y Eizirik, 1995).
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