¿Un juego de espejos rotos? La vida escolar cotidiana y las políticas educativas en América Latina

Autores/as

  • Dagmar M. L. Zibas Fundación Carlos Chagas de São Paulo, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.35362/rie1501124

Palabras clave:

sistema educativo, vida escolar, autonomía, Brasil, América Latina

Resumen

Este artículo habla de la distancia que ha existido históricamente entre las orientaciones oficiales dirigidas al sistema educativo y la vida escolar cotidiana. Destaca, sin embargo, que cuando las políticas han considerado a los profesores como profesionales capaces de responsabilizarse por un trabajo de calidad, ha habido una gran mejora en el desempeño del docente. Aporta datos que indican que, en los años 90, la autonomía escolar recomendada por los organismos internacionales está vinculada a nuevas formas de control y a una visión economicista del gasto en las áreas sociales. Concluye considerando que, si bien los aspectos modernizadores de las nuevas políticas consiguen romper algunos núcleos retrógrados de la cultura escolar, el aspecto economicista de las actuales propuestas introduce otros elementos discriminatorios en la micropolítica de la institución, comprometiendo los objetivos de calidad y equidad.

«Más que nunca, el divorcio se ha establecido entre dos tipos de discurso: uno oficial, escolástico y escolar que asume el legado de un cuerpo social que se hizo heredero de lo universal, y otro comprimido y transferible, en medio del mundo de los medios de comunicación, visiones violentas o idílicas de un pensamiento realmente ‘salvaje’, abandonado en un terreno yermo al borde del desinterés oficial» (G. Durand, apud Ferreira y Eizirik, 1995).

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AGUIRRE, Antônio. «A economia do ensino básico. O caso do Estado de Minas Gerais. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, Brasil, Fundação Carlos Chagas/Editora Cortez, Nº 97, pp. 21-30, maio, 1996.

ALMEIDA, Laurinda R. O Projeto Noturno: incursões no vivido por educadores e alunos de escolas públicas paulistas que tentaram um jeito novo de caminhar, São Paulo, Tese dout., PUC/SP, 1992.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Plano decenal de educação para todos. Brasília, Brasil, MEC, 1993.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Pacto pela valorização do magistério e qualidade da educação., MEC Brasília, Brasil, 1994.

CORAGGIO, José L. «Propostas do Banco Mundial para a Educação: sentido oculto ou problemas de concepção?» en: de Tommasi et al. O Banco Mundial e as Políticas Educacionais. Cortez Editora/PUC-SP, Ação Educativa, São Paulo, Brasil, 1996.

CROUCH, Luis A. La Educación Secundaria en Europa y América Latina. Reformas y Perspectivas de Futuro. Seminario Internacional. Cuenca, España, 20-22 de junio 1995.

FERREIRA, Nilda e EIZIRIK, Marisa F. «Imaginário social e educação: revendo a escola». Em Aberto, Brasília, Brasil, MEC, jan-mar., pp. 5-14, 1994.

FREITAS, Silvana de. «TCU critica diminuição de gastos sociais em 1995». Folha de São Paulo, 31 de maio de 1996, c.l. p 4.

FUNDAP/IESP (Fundação do Desenvolvimento Administrativo/Instituto de Economia do Setor Público). Novos padrões e gestão educacional no contexto da reforma do Estado. A experiencia de Minas Gerais. FUNDAP/IESP, São Paulo, Brasil, 1995 (mimeo).

GIROUX, Henry. Escola Crítica e Política Cultural. Cortez Editora/Editora Autores Associados, São Paulo, Brasil, 1989.

LAUGLO, Jon. «Banking on education and the uses of research. A critique of World Bank priorities and strategies for education». International Journal of Education Development .Vol. 16 nr. 3, pp. 221.223.

PAIVA, Vanilda et al., «Prioridade ao Ensino Básico e pauperização docente». Cadernos de Pesquisa. Fundação Carlos Chagas/Cortez Editora, São Paulo, Brasil, Nº 100, março, pp. 109-119, 1997.

SAMPAIO, M. das Mercês F. Ensino regular em período noturno da rede pública do Estado de São Paulo: um estudo sobre seus problemas e tentativas de solução. Diss mestr. PUC/SP, São Paulo, Brasil, 1988.

TIRAMONTI, Guillermina. «O cenário político e educacional dos anos 90: a nova fragmentação». Cadernos de Pesquisa. Fundação Carlos Chagas/Cortez Editora, São Paulo, Brasil, nº 100, março, pp. 79.92, 1997.

ZIBAS, Dagmar M.L. A escola pública e a escola privada diante das propostas de modernização do ensino médio. Tese Dout. Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil, 1995.

Cómo citar

Zibas, D. M. L. (1997). ¿Un juego de espejos rotos? La vida escolar cotidiana y las políticas educativas en América Latina. Revista Iberoamericana De Educación, 15, 121–137. https://doi.org/10.35362/rie1501124

Descargas

Publicado

1997-09-01

Número

Sección

Artículos del monográfico