Educação ambiental e/ou educação para o desenvolvimento sustentável? Uma análise centrada na realidade portuguesa
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie410776Keywords:
educación ambiental, PortugalAbstract
O texto destaca que a EA em Portugal tem una rica história, que começou a ser explorada em 1975: projectos escolares, dinamização das populações, publicações e vontade política para questões de ambiente, entre outros indicadores. Una avaliação detalhada dos projectos de ea implementados em Portugal ao longo de mais de trinta anos é completada com a análisis de questionários. O texto destaca que uma análise da situação actual e perspectivas futuras da Educação Ambiental (EA), não pode deixar de considerar três aspectos essenciais, estreitamente inter-relacionados: a) as mais valias e as deficiências que, até este momento, a têm caracterizado; b) as exigências colocadas pela profunda crise que abala o nosso mundo; e, c) o debate acerca da emergência da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (eds) e das eventuais inter-relações entre estas duas perspectivas educativas.
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Notas:
1) Com apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (fct), Portugal.
2) Ministério do Equipamento Social e do Ambiente (I, II, III, IV e V Governos Provisórios).
3) Entrevista concedida a Cristina Baptista, Cadernos de Educação Ambiental, n.º 29, Junho de 2000.
4) Instituto Nacional do Ambiente, que só em 1989, sob tutela da Secretaria de Estado do Ambiente e Recursos Naturais (Ministério do Planeamento e da Administração do Território), vê aprovada a sua Lei Orgânica.
5) Instituto de Promoção Ambiental.
6) Tinha, entretanto, já começado a emergir (a partir de 1992, ou mesmo um pouco antes, 1987) a perspectiva da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (eds). Em 1997, foi o Conselho Nacional de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Portugal é subscritor de acordos relativos à implementação da Década das Nações Unidas para a eds (deds) e, contudo a propósito desta matéria não aprovou, ainda, um documento estratégico. E isto apesar de Portugal ter sido um dos primeiros países europeus a realizar uma Conferencia Internacional sobre essa problemática, em Maio de 2004, por iniciativa do Departamento e Universidade a que pertenço.
7) A que tive a honra de pertencer.
8) Centrada em cerca de 180 itens, agrupados hierarquicamente segundo vários grupos de indicadores, seleccionados de acordo com oito parâmetros qualitativos globais de avaliação: desenvolvimento geral do projecto, consecução dos objectivos, adequação das metodologias, desenvolvimento das actividades, avaliação, globalização, divulgação e custos.
9) Refinada com aplicação do teste de McNemar para pares de parâmetros, e Q de Cochran para grupos de parâmetros. Para as respostas aos questionários (escala tipo Likert) utilizaram-se o coeficiente de Spearman e o teste de Wilcoxon.
10) Em jornais locais ou nacionais (48%), desdobrável ou brochura (47%), jornais escolares (36%).
11) Respectivamente, 219 projectos em 1998, 242 projectos em 1999, e 240 projectos em 2000.
12) Celebrado simultaneamente, e em separado, no Rio de Janeiro.
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