Gramsci e a sustentabilidade: as possibilidades de uma consciência ambiental crítica

Autores/as

  • Vitangelo Plantamura Centro Universitário Nilton Lins, Manaus, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.35362/rie4922099

Palabras clave:

Gramsci, Amazônia, sustentabilidade, meio ambiente

Resumen

O artigo objetiva analisar as contribuições teórico-metodológicas que Gramsci oferece, com extrema atualidade, às grandes discussões que acontecem no mundo moderno sobre meio ambiente, sustentabilidade e educação ambiental. A pesquisa, os estudos e as experiências socioambientais produzidas na Amazônia devem assumir compromissos com um novo modelo de desenvolvimento, em que a qualidade de vida e a justiça social sejam metas permanentes a serem perseguidas. Nosso pressuposto básico assume uma racionalidade crítico-emancipatória que articule natureza, técnica e cultura. A questão central para a educação é a adoção de referenciais teórico-metodológicos para alimentar a práxis com coerência. O recurso a Gramsci faz-se necessário pela maneira como esse autor enfrentou com lucidez a luta pela hegemonia existente na sociedade e a necessidade de coerência nas concepções que cada educador deve construir para iluminar sua prática. As contribuições de Gramsci para a construção de uma concepção unitária e coerente de mundo podem ser uma ponte metodológica para o enfrentamento das discussões ambientais atuais. Gramsci nos obriga a reinserir o homem no meio ambiente, condição para transformar a si mesmo e à natureza através do trabalho, condição para discutir um desenvolvimento sustentável economicamente viável e socialmente justo, condição para aceitar as diversidades culturais e as contribuições dos diferentes povos da Amazônia, condição para relacionar ética e tecnologia, condição para a equidade e a solidariedade.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Cómo citar

Plantamura, V. (2009). Gramsci e a sustentabilidade: as possibilidades de uma consciência ambiental crítica. Revista Iberoamericana De Educación, 49(2), 1–6. https://doi.org/10.35362/rie4922099

Publicado

2009-04-10

Número

Sección

- Educación ambiental