A tecnologia como fator de risco e a consciência planetária

Autores

  • Ricardo Tescarolo Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil
  • Antonio Benedito de Oliveira Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.35362/rie4422255

Palavras-chave:

tecnología, ética planetária, consciência planetária

Resumo

O progresso tecnológico é sem dúvida o aspecto mais visível de um movimento que faz a apologia da emergência de uma nova sociedade pós-industrial. E a conseqüência mais inquietante desse progresso foi a transformação do ser humano em um predador voraz da natureza. Esse cenário crítico impõe ao pensamento humano fundar-se em um realismo utópico que impregne a razão utilitarista de discernimento planetário. Ao separar a Noosfera da Biosfera, o racionalismo utilitarista coloca em risco a vida do Planeta. A consciência planetária, fundada em um realismo utópico, nutre a capacidade humana para propor soluções inéditas aos novos problemas que o fator tecnológico produziu. A ética passa, assim, a construir conexões planetárias — mas nem por isso menos humanas —, baseadas na responsabilidade a priori e a posteriori pelas conseqüências da intervenção da Noosfera na Biosfera, e pelas quais pagaremos todos, se já não estamos pagando, o preço da própria possibilidade de seguir existindo.

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Como Citar

Tescarolo, R., & Benedito de Oliveira, A. (2007). A tecnologia como fator de risco e a consciência planetária. Revista Ibero-Americana De Educação, 44(2), 1–7. https://doi.org/10.35362/rie4422255

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Publicado

2007-10-10

Edição

Seção

- Ensaios e testemunhos