A cultura na formação de professores de línguas no contexto ibero-americano
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie8113518Palavras-chave:
cultura; formação de professores; português língua estrangeira; espanhol língua estrangeiraResumo
Este texto tem como objetivo discutir o componente cultural na formação de professores de espanhol e de português línguas estrangeiras. Por meio de uma pesquisa qualitativa, propõe-se analisar de que maneira dois cursos de graduação para a formação de professores de línguas - a Licenciatura em Letras - Espanhol, localizado no Brasil, e a de Português, na Argentina - representam a cultura na formação de professores. Isso será feito mediante a análise de documentos oficiais que orientam os cursos de graduação, ou seja, o Projeto Político Pedagógico e os Programas de Estudo das disciplinas do currículo brasileiro e do argentino. Os dados analisados indicam que os cursos de graduação selecionadas se baseiam em uma concepção tradicional de cultura, marcada pelo essencialismo e manifestada pelo trabalho com a história das nações e a descrição de suas sociedades. Os dois contextos são diferenciados pelo maior enfoque dado à cultura e à América Latina (representada pelo Brasil) pela graduação argentina. Por outro lado, o contexto brasileiro é marcado pelo silenciamento da cultura da América Latina, o que indica a herança colonialista na formação acadêmica e profissional do professor de línguas
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