Pesquisa em educação e arte: a consolidação de um campo interminável

Autores

  • Marcos Villela Pereira Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.35362/rie520576

Palavras-chave:

educação e arte, educação estética, ensino de arte

Resumo

O objetivo deste artigo é explorar algumas considerações acerca da educação, da arte e da relação entre elas, de modo a mostrar a condição interminável desse campo de estudo e investigação. Tomando como horizonte a formação de professores, reitero-me no entrecruzamento dos processos de subjetivação e do entendimento estético: a estética da existência como tema clássico na história da humanidade e a formação como um complexo e multifacetado processo de produção de subjetividade – formar os outros e formar a si mesmo como uma intrincada arte de existir.
O lugar da arte na educação, a relação entre arte e educação, o lugar da arte na vida, o sentido da educação, as implicações entre a vida, a arte e a educação, quem vem antes, quem vem depois, quem depende de quem, quem se serve de quem: não tanto o conteúdo dessa problematização, não tanto as respostas, mas é o próprio movimento de perguntar que interessa ser problematizado.
Como corpus de problematização, tomaram-se quatro textos da importante arte-educadora brasileira Noêmia Varela, professora da Escolinha de Arte do Recife: «Criatividade na escola e formação do professor», de 1972; «Movimento Escolinhas de Arte: imagens e ideias», de 1973; «O desafio da formação de recursos humanos para a educação através da arte», de 1977; e «A formação do arte-educador no Brasil», de 1984. O material será confrontado com categorias contemporâneas do campo da educação e da arte, buscando-se especular seu potencial infinito de investigação.

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Referências

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Como Citar

Villela Pereira, M. (2010). Pesquisa em educação e arte: a consolidação de um campo interminável. Revista Ibero-Americana De Educação, 52, 61–80. https://doi.org/10.35362/rie520576

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Publicado

2010-01-01

Edição

Seção

Artigos do monográfico