Reyes, brujos y filósofos: la educación en el cambio y en la reproducción social
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie510642Palavras-chave:
alfabetização, história da educação, sociologia da educaçãoResumo
A capacidade de aprender, inclusive de maneira involuntária, é intrínseca ao ser humano. A educação, implícita ou explicitamente, marca uma direção para a aprendizagem, um propósito e uma organização, e como qualquer ação social está impulsionada pela dinâmica dos interesses materiais e ideais e condicionada pelas «imagens do mundo» (Wltbilder). Ao estar projetado ao futuro, o sistema educativo pode ser reprodutor ou criador de novas condições sociais; ao mesmo tempo se encontra condicionado pelas características da sociedade na qual está inserido no presente. Ao longo deste artigo analisam-se dois pares de aproximações ao fato educativo: a restrição em comparação com a extensão do acesso, a transmissão versus a comunicação do conhecimento. Desde as primeiras civilizações, a restrição do acesso a certos conhecimentos foi utilizada para reproduzir diferentes modelos sociais, como as teocracias do antigo Egito e da Babilônia; enquanto a perspectiva extensiva pretende tornar possível para todos (ou impor) a inclusão no sistema formal de educação. Na aproximação baseada na transmissão, por sua parte, a obediência e a autoridade são elementos centrais e concebe-se o aluno como um pedaço de argila a ser modelado. A aproximação comunicativa, pelo contrário, impulsiona o pensamento autônomo (o sapere aude kantiano). A distribuição de poder dentro de uma sociedade condicionará o grau de acesso à informação e à experimentação autônoma, assim com as ferramentas para o conhecimento, para a avaliação da informação e a ação; e vice-versa, a opção por uma perspectiva ou outra terá um papel fundamental na estrutura social dessa sociedade.
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