A história da escravidão em diálogo com a educação popular
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie632648Palavras-chave:
A Educação Popular é uma práxis que contribui para que as pessoas possam “tomar a história nas mãos”, na luta por garantir que as parcelas discriminadas da sociedade tenham direito a vez e voz, denunciando práticas opressoras e anunciando formas de superação da realidade. O objetivo geral dessa pesquisa foi o de resgatar a história da escravidão em Uberaba/Minas Gerais/Brasil, para, em seguida, dialogando com a Educação Popular, se pensar a escravidão a partir do colonialismo latino-americano e apresentar uma nova forma de contar e (re)contar a história. A metodologia baseou-se na pesquisa documental e nas histórias de vida e foi dividida em três momentos: levantamento e análise de documentos constantes no Arquivo Público da cidade, que tratam da escravidão nesse município; escuta da história de vida da senhora Maria Luzia, moradora da cidade, neta de escravos. Análise dos dados a partir de seus conteúdos, e organização em eixos temáticos previamente estabelecidos, quais sejam: escravidão, dominação, resistência, libertação e educação.Resumo
A Educação Popular é uma práxis que contribui para que as pessoas possam “tomar a história nas mãos”, na luta por garantir que as parcelas discriminadas da sociedade tenham direito a vez e voz, denunciando práticas opressoras e anunciando formas de superação da realidade. O objetivo geral dessa pesquisa foi o de resgatar a história da escravidão em Uberaba/Minas Gerais/Brasil, para, em seguida, dialogando com a Educação Popular, se pensar a escravidão a partir do colonialismo latino-americano e apresentar uma nova forma de contar e (re)contar a história. A metodologia baseou-se na pesquisa documental e nas histórias de vida e foi dividida em três momentos: levantamento e análise de documentos constantes no Arquivo Público da cidade, que tratam da escravidão nesse município; escuta da história de vida da senhora Maria Luzia, moradora da cidade, neta de escravos. Análise dos dados a partir de seus conteúdos, e organização em eixos temáticos previamente estabelecidos, quais sejam: escravidão, dominação, resistência, libertação e educação.
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