Educación en Chile: entre la continuidad y las rupturas. Principales hitos de las políticas educativas
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie480693Palavras-chave:
políticas educativas; educação no Chile; neoliberalismo; reformas educativasResumo
No presente artigo pretendemos realizar um percurso pela história recente das políticas de educação no Chile, centrando-nos, principalmente, nos elementos de continuidade e ruptura que caracterizaram este processo. A herança do governo militar não somente deixou sua marca na consciência coletiva do povo, como também na continuidade de um modelo macroeconômico, sustentado nos princípios do livre mercado, o que debilitou sistematicamente a influência do Estado em temas tais como a previsão social, a saúde e a educação. A privatização da educação no Chile constituiu-se num dos elementos-chave que caracterizam nosso sistema educativo, e aumentou a brecha existente entre a educação à que acede a população com melhores receitas e aquela que recebem os setores mais vulneráveis. Com o retorno à democracia, pôs-se ênfase na necessidade de contar com um sistema educativo capaz de garantir qualidade e eqüidade, pretendendo assim estreitar a brecha social por meio da educação, sem que isso signifique uma quebra na estrutura neoliberal imperante. Desta forma, encontramo-nos com políticas que buscam mudanças significativas no âmbito das conquistas de aprendizagens, sem que isto implique reformas substanciais na estrutura administrativa existente. Uma política que lhe atribua à educação a responsabilidade de estreitar a brecha social que o modelo econômico não foi capaz de remediar.
Downloads
Referências
Aylwin, Mariana (2003): 12 años de escolaridad obligatoria. Santiago de Chile: Lom.
Bitar, Sergio (2005): Educación nuestra riqueza. Chile educa para el siglo xxi. Santiago de Chile: Aguilar chilena de educación.
Casassus, Juan (2004): La escuela y la (des)igualdad. Santiago de Chile: Lom.
Castro, Teresa y Oliver, Lucio (2005): Poder y política en América Latina. México df: Siglo xxi.
Hardy, Clarisa y otros (2004): Equidad y protección social. Desafíos de políticas sociales en América Latina. Santiago de Chile: Lom.
Hevia, Renato (ed.) (2003): La educación en Chile. Santiago de Chile: Universidad Diego Portales.
Larraín, Luis (1997): Chile: políticas públicas durante el gobierno de Aylwin. Santiago de Chile: Libertad y Desarrollo.
Olavarría, Mauricio (2005): Pobreza, crecimiento económico y política social. Santiago de Chile: Universitaria.
Olave, Patricia (2003): Chile: neoliberalismo, pobreza y desigualdad social. México df: Miguel Ángel Porrúa.
Santander, María (2002): Ideas para una educación de calidad. Santiago de Chile: Libertad y Desarrollo.
Notas:
1) El SIMCE evalúa el 100% de los alumnos de 4.º y 8.º año básico y 2.º año de enseñanza media. Su principal propósito es contribuir al mejoramiento de la calidad y equidad de la educación, informando sobre el desempeño de los alumnos en algunas asignaturas del currículo nacional.
2) Conocida como Concertación, la Concertación de Partidos por la Democracia es una coalición política de partidos que gobierna Chile desde el 11 de marzo de 1990.
3) Entrevista realizada a José Joaquín Bruner y publicada en el diario El Mercurio, domingo 11 de enero del 2004, cuerpo E: Artes y Letras; Sección: Artes y Letras, p. 8.
Como Citar
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os(as) autores(as) que publiquem nesta revista concordam com os seguintes termos: