O ‘nó cristalográfico’ da imaginação criadora: escrita de pesquisa, surrealismo e representações sociais
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie5711473Palavras-chave:
escrita de pesquisa, surrealismo, representações sociaisResumo
Este trabalho aborda a escrita de pesquisa, relacionando as possíveis contribuições do surrealismo e da teoria das representações sociais no resgate da experiência da ruptura e da imaginação criadora na produção de conhecimentos em educação. Defende a “surrealização” da escrita de pesquisa enquanto perspectiva metodológica e como ressonância criadora e atualizadora de sentidos. Trata-se de uma exposição de pressupostos e não do seu exercício de aplicação. Para tanto, o artigo apresentará, primeiramente, as questões iniciais e o contexto em que será conferida a abordagem extraída da “filosofia da imaginação” de Bachelard e da centralidade referencial das “imagens poéticas” nesta. Na sequência será exposto o campo conceitual prioritário e as incursões necessárias dedicadas à sua apreensão. Logo depois buscará esboçar uma hipótese de tratamento da escrita de pesquisa através da aproximação entre a teoria das representações sociais e o surrealismo. Por fim, ressalta o “nó cristalográfico” como imagem-conceito, representação síntese da abordagem sugerida.
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