O skate como prática corporal e as relações de identidade na cultura juvenil
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie620591Palavras-chave:
Prática corporal, Skate, Identidade, Cultura JuvenilResumo
Este artigo se propõe analisar o skate como uma prática corporal vinculada à cultura juvenil, portadora de significados específicos, de acordo com os diferentes grupos sociais e, ao mesmo tempo, refletir sobre as possibilidades de abordá-lo como uma manifestação da cultura corporal, perspectiva que escapa às iniciativas pedagógicas das instituições escolares. Ao mesmo tempo em que o skate constitui-se como uma prática portadora de importantes significados para os grupos de praticantes, ocupando uma posição central para estes atores sociais, por outros grupos ele é visto de maneira marginalizada. Isso poderá ser observado tanto a partir dos elementos que dotam esta prática de significados «positivos» para os seus adeptos, como pelas características às quais outros grupos atribuem um sentido «negativo». A descrição que será apresentada conta com observações das práticas de um grupo de skatistas e com os relatos de um dos participantes do grupo, aqui caracterizado como nosso informante, um jovem estudante de uma escola de ensino primário e secundário localizada em Lisboa, Portugal.
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