Prática pedagógica de geometria na educação de jovens e adultos: o ensinado e o aprendido
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie681172Palabras clave:
encceja | prática pedagógica | ensino-aprendizagem | ensino de geometria.Resumen
Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa que buscou identificar, interpretar e descrever a metodologia adotada por professores da Educação de Jovens e Adultos (ENCCEJA) para ensinar os quadriláteros paralelogramos e verificar as principais ideias assimiladas pelos alunos a respeito desse conteúdo. Como fundamentos teóricos da pesquisa foram utilizados, principalmente, o modelo de desenvolvimento do pensamento geométrico proposto pelos educadores Dina Van Hiele-Geldof e Pierre Van Hiele, o Guia Curricular de Matemática (MINAS GERAIS, 1997), a Proposta Curricular destinada a EJA (BRASIL, 2001) e os estudos de Crowley (2011) sobre o modelo Van Hiele. Foram estudados dois grupos de colaboradores, sendo o primeiro constituído por cinco professores e o segundo por dez alunos. Para coletar os dados necessários ao desenvolvimento da pesquisa pretendida foi realizada uma entrevista gravada com os professores e solicitado aos alunos a resolução de uma atividade prática, envolvendo os saberes inerentes aos quadriláteros paralelogramos. Com o estudo realizado foi constatado que os professores pesquisados desenvolvem sua prática pedagógica de forma expositiva e demonstrativa, predominantemente, com ênfase na transmissão de informações tidas como essenciais, na visualização das imagens das formas geométricas, na resolução de exercícios padronizados, estruturados e elaborados com base nas informações que foram repassadas verbalmente e nos modelos sugeridos em diferentes livros didáticos. Em decorrência dessas estratégias e procedimentos de ensino adotados pelos professores, os alunos da ENCCEJA não conseguem dominar as propriedades fundamentais que caracterizam as figuras geométricas e acabam apresentando dificuldades na identificação correta dessas formas.
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