Psicológico, religioso e cívico: espectros da moralização nas escolas públicas paulistas (1948 –1978)
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie661306Palabras clave:
História da educação, Escolas públicas paulistas, Moralização.Resumen
Este trabalho busca compreender como foram configuradas historicamente e mobilizadas as práticas e as representações de moralização na escola pública paulista em um período que compreende a democratização das oportunidades de educação e que alterou o modelo de escola que era mantido desde a época republicana. Para governar as massas e gerir a diversidade no interior das instituições escolares durante a expansão do ensino, levar cada indivíduo a governar a si próprio consistiu num elemento importante para a própria existência da democratização do acesso à educação. O período compreendido por este estudo inicia-se em 1948 e encerra-se em 1978. As fontes escolhidas, os manuais de didática, as revistas e a legislação vigente no período permitiram conhecer melhor os discursos veiculados e as normas referentes às condutas nas escolas. Ao longo do exame das fontes, foi possível perceber que as práticas de moralização eram diversas e a sua justificativa era fundamentada mediante variados discursos, que obedeciam a três eixos principais: psicológico, religioso e cívico. Em síntese, as principais evidências que indicam que, para que as representações acerca da ideia de “moral” fossem transformadas em práticas nas escolas, era necessário evocar um discurso que é legitimado pela ideia de autocontrole, de Deus e de nação.
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