O Pacto educativo para o futuro: um instrumento estratégico para o desenvolvimento educativo em Portugal

Autores/as

  • Ana Benavente Universidade de Lisboa, Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.35362/rie340897

Palabras clave:

pactos educativos, Portugal

Resumen

Este texto presenta el Pacto educativo para el futuro propuesto por el gobierno del partido socialista electo en 1995 en Portugal. El atraso educativo del país en los últimos siglos y las sucesivas rupturas en las políticas educativas desde la revolución democrática de 1974, llevaron al gobierno a proponer un Pacto a todos sus pares sociales y educativos. Considerando que la educación es un «asunto de todos» y que los cambios exigen una participación amplia para el desarrollo de la educación y la mejora de su calidad, se inició un gran debate centrado en la educación como «una pasión y una ambición». El Pacto detallaba orientaciones, objetivos estratégicos y compromisos inmediatos, y proponía constituir una carta de referencia para todos los pares educativos. En una lógica de «geometría variable», se buscaban acuerdos, asociaciones y coordinación de esfuerzos para el desarrollo educativo.

Los desentendimientos, obstáculos y desavenencias llevaron al fracaso de este proceso, aunque hubo también consecuencias positivas (en protocolos celebrados y en mayor participación social en la educación, expresamente).

El hecho de que la autora formara parte del equipo político del Ministerio de la Educación desde 1995 hasta 2001, le permite explicar en este artículo los objetivos del Pacto, la estrategia seguida, así como los aspectos positivos y negativos más importantes del proceso social entonces vivido, ensayando una primera evaluación crítica.

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Biografía del autor/a

Ana Benavente, Universidade de Lisboa, Portugal.

Secretária de Estado da Educação entre 1995 e 2001. Deputada e investigadora na Universidade de Lisboa.

Citas

Notas:

1) Este texto retoma, em parte, um documento de trabalho por mim elaborado para o bie/unesco, em 2003, no quadro da formação interdisciplinar para o diálogo político.

2) Ana Benavente e outros (1996): A literacia em Portugal: resultados de uma pesquisa extensiva e monográfica. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian / Conselho Nacional de Educação.

3) D. Tyack e L. Cuban (1995): Tinkering Utopia. A Century of Public Reform, Cambridge, Harvard University Press.

4) Ver, por exemplo, o texto fundador de M. Huberman (1973): Comment s’opèrent les changements en éducation. Contribution à l’étude de l’innovation, París, unesco.

5) Em Portugal, a educação e a formação profissional estão integradas em ministérios diferentes e têm diferentes estruturas de terreno. Existe um Conselho Económico e Social (governo, patrões e sindicatos), no quadro do qual se negociou um acordo de concertação estratégica, com uma forte componente educativa, ao mesmo tempo que decorria o processo do pacto educativo.

6) E. Marçal Grilo, in prefácio a A. Teodoro (coord.) (1996): Pacto Educativo, aspirações e controvérsias, Lisboa, Texto Editora.

7) In Diário da Assembleia da República, 20/6/1996, I série, núm. 83, VII Legislatura.

8) A. Santos Silva, ex-secretário de Estado da Administração Educativa, in A. Teodoro, op. cit., pp. 53-59.

9) O Ministério da Educação elaborou, durante o mandato 1995-99, três documentos de orientação: Autonomia e qualidade (ensino superior); Educação, integração e cidadania (ensino básico); Desenvolver, consolidar, orientar (ensino secundário), explicitando políticas e metas para cada um destes sectores.

10) Críticas assumidas pelo Partido Social Democrata, então o maior partido da oposição, in Diário da Assembleia da República, op. cit.

11) João Barroso, professor universitário, sintetizou as críticas feitas ao Pacto educativo num texto intitulado «Do pacto educativo à educação como pacto», in A. Teodoro, op. cit., pp. 79-89.

Cómo citar

Benavente, A. (2004). O Pacto educativo para o futuro: um instrumento estratégico para o desenvolvimento educativo em Portugal. Revista Iberoamericana De Educación, 34, 69–108. https://doi.org/10.35362/rie340897

Publicado

01-01-2004

Número

Sección

Artículos del monográfico