La regulación supranacional operada por PISA: construyendo credibilidad internacional

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35362/rie8413892

Palabras clave:

evaluación a gran escala; regulación supranacional; política educativa; PISA

Resumen

Este ensayo de carácter cualitativo pretende reflexionar sobre la Evaluación Internacional, y su potencial para inducir otras políticas educativas a raíz de las regulaciones supranacionales. Así, en lo que respecta a la cuestión de la Evaluación a Gran Escala en el caso que nos ocupa, el informe PISA nace del esfuerzo por racionalizar las políticas sociales, incluida la educación, a partir de la crisis del estado de bienestar en los países centrales. El objetivo es analizar los expedientes de evaluación a gran escala, cuya característica normalizada traduce su matriz económica al modo del mercado, basándose en la regulación supranacional, la publicación de los resultados por los medios de comunicación, el aumento de la competitividad entre las escuelas y las redes educativas, como reflejo de la esfera del mercado y elaborando así una clasificación entre los diferentes países. Con el pretexto de supervisar la calidad, el informe PISA porta el sello de reestructuración productiva del capitalismo y sus transformaciones. Asimismo, se entiende que el examen provoca en última instancia la jerarquización de los países a través del conocimiento. El certamen se produce en un proceso de regulación supranacional, reforzado por los procesos de globalización hegemónica. Por tanto, la elección del informe PISA como foco de análisis radica en su macroinfluencia, que determina, en resumen, la formulación de políticas educativas en Brasil y Portugal.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Afonso, A. J. (1999). Estado, mercado, comunidade e avaliação: esboço para uma rearticulação crítica. Educação & Sociedade, 20(69), 139-164.

Afonso, A.J. (2000) Avaliação Educacional: regulação e emancipação. São Paulo: Cortez.

Afonso, A.J. (2009). Nem tudo o que conta é mensurável ou comparável. Crítica à accountability baseada em testes estandardizados e rankings escolares. Revista Lusófona de Educação, 13(1), 13-29.

Afonso, N. & Costa, E. (2009). A influência do Programme for International Student Assessment (PISA) na decisão política em Portugal: o caso das políticas educativas do XVII Governo Constitucional Português. Sísifo: revista de ciências da educação, 10. Disponível em https://bit.ly/33vRtvC.

Arruda, M. (2000). Globalização e sociedade civil: repensando o cooperativismo no contexto da cidadania activa. In: M. Arruda & L. Boof. Globalização: desafios socioeconômicos, éticos e educativos. Petrópolis: Vozes.

Bauman, Z. (1999). Globalização: as consequências humanas. RJ: Jorge Zahar.

Barroso, J. (2006). A Regulação das Políticas Públicas de Educação: Espaços, dinâmicas actores. Lisboa: Educa.

Barroso, J. & Viseu, S. (2003). A emergência de um mercado educativo no planeamento da rede escolar: de uma regulação pela oferta a uma regulação pela procura. Educação, Sociedade, 24(84), 897-921

BRASIL (2016). INEP. Censo de Educação Superior 2015. Brasília. Disponível em https://bit.ly/32wIsTO.

Carvalho, L.M. (coord.). (2011). O espelho do perito: Inquéritos internacionais, conhecimento e política em educação- o caso do PISA. Fundação Manuel Leão.

Carvalho, L. M. (2013). Mútua vigilância organizada. Educação: Temas e Problemas, (12_13), 61-74. Disponível em https://bit.ly/2ZDWPnm .

Carvalho, L.M. & Costa, E. (2011). Fabricando o espelho do perito: a construção de conhecimento pericial no mundo do PISA. In: L.M. Carvalho [coord.]. O espelho do perito: Inquéritos internacionais, conhecimento e política em educação- o caso do PISA. Fundação Manuel Leão.

Castro, D.P. (2011). Auditoria, contabilidade e controle interno no setor público: integração das áreas do ciclo de gestão: contabilidade, orçamento e auditoria e organização dos controles internos como suporte à governança corporativa. 4. ed. São Paulo: Atlas.

Correia, J.A. (2010). Paradigmas e cognições no campo da administração educacional: das políticas de avaliação a avaliação como política. Revista Brasileira de Educação, 15(45).

Cury, C.R.J. (2017). A globalização e os desafios para os sistemas nacionais: agenda internacional e práticas educacionais nacionais. RBPAE, 33(1), 15-34.

Dardot, P. & Laval, C. (2016). A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo.

Dias, M. (2004). As políticas “locais” de educação e a pro;ssão de professor: novos contextos de trabalho, novas identidades pro;ssionais. In Jorge Adelino Costa, Neto-Mendes, António e Ventura, Alexandre (org.). Políticas e gestão local da educação. Aveiro: Universidade de Aveiro, pp. 225-265.

Estêvão, C. (2008). Educação, conflito e convivência democrática. Ensaio Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 16, 503-512

Estêvão, C.A.V. (2016). Educação, justiça e direitos humanos. Educação e Pesquisa, 32(1), 85-101. Disponível em https://bit.ly/2FmEsws.

Estêvão, C.A.V. (2002). Justiça complexa e educação: uma reflexão sobre a dialectologia da justiça em educação. Revista Crítica de Ciências Sociais, 64, 107-134. Disponível em https://bit.ly/3iy7mYz.

Fernandes, D. (2004). Avaliação das aprendizagens: uma agenda, muitos desafios. Texto Editora. Disponível em https://bit.ly/3hwJpjg.

Ferreira, A. (2009). O sentido da educação comparada: uma compreensões sobre a construção de uma identidade. In: Souza, Donaldo Bello de, Martinez, Silvia Alícia. (Orgs.). Educação comparada: Rotas de além mar. São Paulo: Xamã.

Formosinho, J. & Machado, J. (2007). A Modernidade, Burocracia e Pedagogia. In Jesus Maria Sousa e Carlos Nogueira Fino (Org.). A Escola Sob Suspeita. Porto: ASA, pp. 97-119

Jakobi, T. (2012). Regulating regulation? The regulatory of the OCDE. Conference, exeter.

Lemos, V.V. (2014). A influência da OCDE nas políticas públicas de educação em Portugal. Instituto Universitário de Lisboa. Disponível em https://bit.ly/3bY0oK5 .

Lima, L. (2011). Políticas educacionais, organização escolar e trabalho dos Profesores. Educação: Teoria e Prática, 21(38), 1-18. https://bit.ly/3d7RBpw

Madeira, A. (2009) O campo da educação comparada: do simbolismo fundacional à renovação das lógicas de investigação. In: Souza, Donaldo Bello de, Martinez, Silvia Alícia. (Orgs.). Educação comparada: Rotas de além mar. São Paulo: Xamã.

Mallet, R. (2004). Do estado-nação ao espaço-mundo: as condições históricas da renovação da educação comparada. Campinas: Educação e Sociedade, 25(89), 1301-1332. Disponível em https://bit.ly/35DmLmM

Moutsios, S. (2009). The transnationalization of. Educacion policy-making: dominant institutions and policies. Saarbrucken, Germany: UDM.

Neto-Mendes, A. (2004). Regulação estatal, auto-regulação e regulação de mercado: subsídios para o estudo da pro;ssão docente. In Jorge Adelino Costa, António Neto-Mendes e Alexandre Ventura (org.). Políticas e Gestão Local da Educação. Aveiro: Universidade de Aveiro, pp. 23-33

Nóvoa, A. (2009). Professores: Imagens do futuro presente. Lisboa: Educa.

Nóvoa, A. (coord.). (1997). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote.

OCDE (2014). Relatório Nacional PISA 2012-Resultados Brasileiros. Disponível em https://bit.ly/3c7c7WQ

Sá, V. (2002). As políticas de escolha da escola pelos pais: da bondade das intenções à desilusão das realizações, ou talvez não! In Jorge Adelino Costa, António Neto-Mendes e Alexandre Ventura. Avaliação de Organizações Educativas. Aveiro: Universidade de Aveiro, pp. 69-92

Santos, B.S. (2004). Do pós-moderno ao pós-colonial: e para além de um e outro. In: Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais. Conferência de Aberta/Coimbra, 16 de setembro de 2004.

Schriewer, J. (2009). Aceitando os desafios da complexidade: metodologias de educação comparada em transição. In: Souza, Donaldo Bello de, Martinez, Silvia Alícia. (Orgs.). Educação comparada: Rotas de além mar. São Paulo: Xamã.

Seixas, A. M. (2001). Políticas educativas para o ensino superior: A globalização neoliberal e a emergência de novas formas de regulação estatal. In Stephen Stoer, Luísa Cortezão, José Correia (org.). Transnacionalização da Educação. Da crise da educação à “educação” da crise. Porto: Afrontamento, pp. 209-238

Souza, D. B. D., Castro, D. F., & Rothes, L. (2013). Políticas de descentralização da educação no Brasil e em Portugal: avanços e recuos da desconcentração de poderes. Revista Portuguesa de Educação, 26(2), 7-33.

Teodoro, A. (2001). Organizações internacionais e políticas educativas nacionais: a emergência de novas formas de regulação transnacional, ou uma globalização de baixa intensidade. In: S.R. Stoer, L. Cortesão & J.A. Correia (org.). Transnacionalização da Educação: da crise da educação à “educação” da crise. Porto, Portugal: Edições Afrontamento.

Ventura, A. (2016). Entrevista à Info Geekie- a avaliação externa sob olhar de três especialistas. Disponível em https://bit.ly/2FyUi6K

Cómo citar

Sudbrack, E. M., & Dora Ramos Fonseca. (2020). La regulación supranacional operada por PISA: construyendo credibilidad internacional . Revista Iberoamericana De Educación, 84(1), 177–191. https://doi.org/10.35362/rie8413892

Publicado

2020-11-11

Número

Sección

Monográfico. Nuevos datos, nuevos retos: Iberoamérica en las últimas evaluacione