Restrições à implementação das TIC como área de formação transdisciplinar: representações de profissionais da educação

Autores/as

  • Elisabete Cruz Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Educação e Formação (UIDEF) do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.35362/rie70177

Palabras clave:

TIC, currículo, ensino básico, área de formação transdisciplinar.

Resumen

O presente estudo é parte de uma investigação mais ampla, cuja finalidade é compreender o contexto social e cultural mais amplo no qual a implementação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) como área de formação transdisciplinar, no ensino básico do sistema educativo português, tem sido equacionada sob permanente tensão. Trata-se de um estudo que procurou captar o significado que um grupo de professores-investigadores atribuiu à filosofia curricular imbuída na Proposta Curricular de Integração Transversal das Tecnologias de Informação e Comunicação (PCIT-TIC), lançada em 2010 no seio do Projeto Metas de Aprendizagem. Incide, mais concretamente, nas representações sobre a conceção de TIC como área de formação transdisciplinar, debruçando-se de forma particular na análise das restrições que se vislumbram em relação a esse desiderato. No quadro de uma metodologia de caráter qualitativo e interpretativo, compatível com a abordagem fenomenológica, a constituição e análise do corpus que suporta este estudo envolveu a realização de três focus group e a aplicação de procedimentos metodológicos preconizados pela grounded theory.


Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Almeida, M., & Valente, J. (2011). Tecnologias e currículo: trajetórias convergentes ou divergentes? São Paulo: Paulus.

Bhattacherjee, A. (2012). Social Science Research: Principles, Methods, and Practices. Florida: USF Tampa Bay Open Access Textbooks Collection

Bourdieu, P. (1996). Razões práticas: sobre a teoria da ação (9a ed.). Campinas, SP: Papirus.

Charmaz, K. (2009). A construção da teoria fundamentada. Guia prático para análise qualitativa. A construção da teoria fundamentada. Guia prático para análise qualitativa. Porto Alegre: Artmed.

Costa, F. (2010). Metas de Aprendizagem na área das TIC: Aprender Com Tecnologias. In F. Costa, G. Miranda, J. Matos, I. Chagas, & E. Cruz (Eds.), Actas do I Encontro Internacional de TIC e Educação. Inovação Curricular com TIC. (pp. 931–936). Lisboa: Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.

Costa, F., Rodriguez, C., Cruz, E., & Fradão, S. (2012). Repensar as TIC na Educação. O professor como agente transformador. Carnaxide: Santillana.

Costa, F.; Cruz, E. & Fradão, S. (2012). ICT Learning Outcomes in the Portuguese School Curriculum. The Learning Teacher Network, n.º 1, 2012, pp. 10-11.

Cruz, E. & Costa, F. (2015). Revisitando o(s) sentido(s) para a integração curricular. Revista e-Curriuclum, São Paulo, v.13, n.02, 193-213.

Cruz, E. (2009). Análise da Integração das TIC no Currículo Nacional do Ensino Básico. Dissertação de Mestrado, Lisboa: Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação.

Cruz, E., Costa, F., & Fradão, S. (2012). Política de integração curricular das TIC em Portugal. EccoS - Revista Científica, 29, 21–34. doi:10.5585/EccoS.n29.3671.

Denzin, N. (2009). The research act: a theoretical introduction to sociological methods. New Jersey: Transaction Publishers, Rutgers.

Dillon, P. (2004). Trajectories and tensions in the theory of information and communication. British Journal of Educational Studies, 52(2), 138–150.

EU Commission. (1995). White Paper on Education and Training: teaching and learning towards the learning society. Brussels: Commission of the European Communities.

European Communities. (2007). Key competences for lifelong learning. European Reference Framework. Belgium: Office for Official Publications of the European Communities.

Flick, U. (2005). Métodos qualitativos na investigação científica (1a ed.). Lisboa: Monitor, Lda.

Flick, U. (2007). Designing Qualitative Research. London, Thousand Oaks, New Delhi, Singapore: Sage Publications, Inc.

Galego, C., & Gomes, A. (2005). Emancipação, ruptura e inovação: o “focus group” como instrumento de investigação. Revista Lusófona de Educação, 5, 173–184.

Gibbs, A. (1997). Focus Groups. Social Research Update, (19), 1–7. Retrieved from http://sru.soc.surrey.ac.uk/SRU19.html.

Giddens, A. (2002). Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

Gimeno Sacristán, J. (2000). O currículo: uma reflexão sobre a prática (3a ed.). Porto Alegre: ArtMed.

Gimeno Sacristán, J. (2010). ¿Qué significa el currículum? In Saberes e incertidumbres sobre el currículum (pp. 18–43). Madrid: Ediciones Morata, S.L.

Gimeno Sacristán, J. (2013). O que significa o currículo? In Saberes e incertezas sobre o currículo (pp. 16–35). São Paulo: Penso.

Glaser, B. & Strauss, A. (2006). The Discovery of Grounded Theory. Strategies for Qualitative Research. New Brunswick (U.S.A.) and London (U.K.): Aldine Transaction.

Kind, L. (2004). Notas para o trabalho com a técnica de grupos focais. Psicologia em Revista, 10(15), 124–136.

Loveless, A., & Ellis, V. (Eds.). (2001). ICT, Pedagogy and the Curriculum. Subject to change. London and New York: Routledge Falmer, Taylor & Francis Group. doi:10.1046/j.1365-2729.2003.00014.x

Merton, K., & Kendall, L.(1946). The Focused Interview. American Journal of Sociology, 51(6), 541–557. doi:10.1086/219886

OCDE. (2005). The definition and selection of key competencies. Executive Summary Retrieved July 20, 2014, from http://www.deseco.admin.ch/bfs/deseco/en/index/02.html.

Rennekamp, A., & Nall, A. (2004). Using Focus Groups in Program Development and Evaluation. Lexington: University of Kentucky. Retrieved from http://www.ca.uky.edu/agpsd/Focus.pdf#search=’focus groups and program evaluation.

Stake, R. (2007). A arte da investigação com estudos de caso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Strauss, A. & Corbin, J. (1998). Basics of Qualitative Research: Techniques and Procedures for Developing Grounded Theory. Thousand Oaks, California: Sage Publications, Inc.

Strauss, A. & Corbin, J. (1998). Basics of Qualitative Research: Techniques and Procedures for Developing Grounded Theory. Thousand Oaks, California: Sage Publications, Inc.

UE Parlamento e Conselho. (2006). Recomendação 2006/962/CE do Parlamento Europeu e do Conselho sobre as competências essenciais para a aprendizagem ao longo da vida. Jornal Oficial Da União Europeia, 394/2006(Série L), 10–18.

UNESCO. (2002). Information and Communication Technology in Education. A curriculum for schools and programme of teacher development. France: UNESCO, Division of Higher Education.

UNESCO-IFIP. (1994). Intergovernmental Informatics Programme Division of Higher Education. Paris: UNESCO, International Federation for Information Processing.

UNESCO-IITE. (2000). Informatics for primary education. Recommendations. Moscow: UNESCO Institute for Information Technologies in Education.

VanderStoep, S. & Johnston, D. (2009). Research methods for everyday life: blending qualitative and quantitative approaches. San Francisco, CA: Jossey-Bass.

World Bank. (2003). Lifelong Learning in the Global Knowledge Economy. Challenges for Developing Countries. Washington, DC: The International Bank for Reconstruction and Development / The World Bank.

Cómo citar

Cruz, E. (2016). Restrições à implementação das TIC como área de formação transdisciplinar: representações de profissionais da educação. Revista Iberoamericana De Educación, 70(1), 129–148. https://doi.org/10.35362/rie70177

Descargas

Publicado

2016-01-15

Número

Sección

- Políticas educativas