Celulares en el aula: restricción, autonomía y la escuela como ágora digital
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie9816758Palavras-chave:
Tecnologias digitais em rede, Cidadania Digital, Autonomia Educacional, Ágora digital.Resumo
Este texto busca compreender algumas das implicações pedagógicas do Decreto Rio nº 53.918/24, que regulamenta o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos por estudantes nas unidades escolares da rede pública municipal de ensino. No que se refere a repercussões do Decreto, destacamos a Nota publicada pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) questionando a restrição do uso. Reconhecendo o que ainda precisamos aprender diante do legado da pandemia de Sars Covid-19, pretendemos discutir: i) ampliação do capital de rede (Elliot e Urry, 2010) e, por conseguinte, a inserção no mundo do trabalho; ii) potencialização do processo formativo em prol da justiça cognitiva e social. Portanto, argumentamos, então, em favor de uma escola que, ao invés de restringir, possa se tornar o que entendemos como uma “ágora digital”, preconizado o diálogo respeitoso e a troca de ideias entre diferentes membros da comunidade escolar, para que se chegue a acordos acerca de um uso mais equilibrado dos dispositivos.
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