La labor educativa de los profesores de educación física
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie390807Palavras-chave:
educación física, profesorado, calidad en la educaciónResumo
O termo qualidade é produto do ciscurso empresarial capitalista, que é transmitido ao terreno educativo pelos setores burocráticos e empresarial. Se os conceitos educação e sua prática significavam por si mesmo fatos positivos, atualmente, sob a impressão de tais setores, temos que acrescentar a palavra "qualidade" quando tenham um valor adicionado, reconhecido por todos como tal, de acordo com critérios de custo-benefício. Para isso, os "produtos" gerados pelas escolas devem ser avaliados e padronizados seguindo o "universal" imposto pelo mercado.
As políticas públicas em matéria educativa que estão enquadradas nessa lógica, promovem a privatização, a deslocalização e a competitividade das instituições educativas, produzindo-se discursos afastados das problemáticas que afetam às comunidades específicas. O caráter de formadora da totalidade humana historicamente assinado à educação, se altera pelo discurso da qualidade educativa, que enfatiza o desenvolvimento de "concorrência". Produtividade, competitividade e rendimento, são as exigências de uma educação de qualidade. Se produzem, então, a fragmentação e a desatirculação do processo educativo, e a formação do sujeito. Também é certo que os projetos educativos que apontavam à formação total do homem (bio-psico-social) não conseguiram de forma cabal, nenhum apostou pela divisão cortante entre sujeito intelectual, sujeito emocional e sujeito corporal, como o discurso da qualidade o faz.
Neste texto abordamos, em primeiro lugar, algumas características do discurso da qualidade em educação, e as funções que cumpre na prática educativa real. Em segundo lugar, nos aproximamos ao impacto que pode ter na escola e na Educação Física o mesmo discurso, que tende a fragmentar e a mercantilizar a prática educativa e as pessoas. Em terceiro lugar, apontamos algumas tarefas do professor de Educação Física destinadas a resistir os embates da mercantilização de sua tarefa e a visão parcial sobre os indivíduos que educa. Para terminar, anotamos uma "reflexão final" em torno de uma resposta educativa que não fragmente o indivíduo.
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Referências
ALUMNOS DE BARBIANA (1975): Carta a una profesora, México, Ediciones de Cultura Popular.
FOUCAULT, M. (1987): Hermenéutica del sujeto, Madrid, La Piqueta.
GAJARDO, M. (1999): "Reformas educativas en América Latina. Balance de una década", en PREAL, n.º 15, septiembre.
ILLICH, I. (1988): Alternativas II, México, Joaquín Mortiz-Planeta.
TYAC, D., y CUBAN, L. (2000): En busca de la utopía. Un siglo de reformas de las escuelas públicas, México, Fondo de Cultura Económica.
Notas:
1) Marcela Gajardo: «Reformas educativas en América Latina. Balance de una década», en PREAL, n.º 15, septiembre de 1999.
2) No deja de resultar curioso que la casi indecorosa insistencia en la calidad termine reducida a un problema de cuantificación.
3) David Tyac y Larry Cuban (2000): En busca de la utopía. Un siglo de reformas de las escuelas públicas, México, Fondo de Cultura Económica.
4) Alumnos de Barbiana (1975): Carta a una profesora, México, Ediciones de Cultura Popular.
5) Michel Foucault (1987): Hermenéutica del sujeto, Madrid, La Piqueta.
6) Iván Illich (1988): Alternativas II, México, Ed. Joaquín Mortiz - Planeta.
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