Saberes hoy: diseminaciones, competencias y transversalidades
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie320917Palavras-chave:
educación, sujetos, diseminación de saberes, transversalidadResumo
A escola e a família parecem ser as duas instituições mais afetadas pelas transformações ocorridas na maneira de circular o saber, que constituem uma das mais profundas mutações que a sociedade contemporânea sofre.
Esta mutação se manifesta na circulação dos saberes por fora da escola e dos livros (descentralização), e pelo desaparecimento das fronteiras que separavam os conhecimentos acadêmicos do saber comum (disseminação).
A nova realidade propõe uma redefinição do sujeito da educação. Assim, o sujeito cartesiano do conhecimento, base da ação educativa da escola atual, dá passagem a um indivíduo que sofre de uma constante instabilidade em sua identidade, já que nenhuma das instituições sociais modernas tem algo a lhe oferecer, como acontecia com a Igreja ou o Estado. Este sujeito educativo se expressa em idiomas não verbais, baseados em sua sensibilidade e em sua corporeidade, e habita os mundos dos códigos tribais, das quadrilhas e das seitas, a partir de onde manifesta sua rejeição à sociedade.
A configuração social, originada nas mudanças na circulação dos saberes, está recriando um tipo de competências culturais e cognitivas que não parecem apontar no sentido das competências para a geração de rentabilidade e competitividade, predominante no campo educacional, abrindo a brecha entre os interesses institucionais e a dos sujeitos aprendizes.
A superação desta situação passa, entre outras questões, pela incorporação de uma transversalidade que termine com o preconceito que separa as ciências das humanidades, e por resgatar aquele tipo de saberes que, não sendo diretamente funcionais são, no entanto, socialmente úteis, os saberes lógico-simbólicos, históricos e estéticos. Os saberes indispensáveis.
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