La educación en la actual inflexión del desarrollo de América Latina y el Caribe

Resumo

De modo a apresentar os trabalhos dos autores restantes, o secretário executivo da CEPAL faz uma análise das principais questões que afetam, na atualidade, a educação em sua relação com o desenvolvimento econômico e social dos países ibero-americanos.

Suas primeiras afirmações constituem um diagnóstico sobre a insuficiência dos esforços realizados na região para alcançar níveis de desenvolvimento, e reverter a exclusão social a respeito da necessidade de construir sociedades mais eqüitativas e com pleno exercício da cidadania.

Nessas condições e no contexto de globalização caracterizado pelo deslocamento da centralidade dos processos, do nacional ao mundial, a educação representa a possibilidade de intervir simultaneamente sobre a eqüidade, o desenvolvimento e a cidadania. «Portanto, a educação é crucial para superar a reprodução intergeracional da pobreza e da desigualdade».

No entanto, para aproveitar essas possibilidades, é necessário reverter ou corrigir situações postas em evidência por alguns indicadores analisados pelo autor. O atraso na cobertura dos níveis de educação média e superior; a altíssima taxa de repetição dos estudantes de lares de baixa renda; a deserção e a ausência escolar concentrada nas zonas mais pobres; pertinência cultural dos currículos; condições do professorado, etc.

Continuar estas condições assegura a reprodução da desigualdade – presente nos sistemas educativos – nas futuras trajetórias laborais e familiares dos envolvidos, e, conseqüentemente, no ritmo e sustentação do desenvolvimento e no exercício efetivo e comprometido da cidadania.

Para superar estes desafios, a ação educativa deve estar apoiada por políticas que assegurem um sólido desenvolvimento social, orientado à integração e à eqüidade social.

Para Ocampo, «um sistema educativo que apresente por objetivo educar para a modernidade, inclui assumir o desafio de conciliar funções instrumentais com compromissos éticos e políticos», e seu artigo mostra algumas das orientações que a CEPAL propõe para que a educação atue como chave para construir sociedades mais eqüitativas e com pleno exercício da cidadania.