Educación y participación social de la infancia
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie260982Palavras-chave:
participación social, infanciaResumo
Para as crianças desta experiência, como a quase todos os cidadãos, custa-lhes muito avisar, denunciar, exigir, propor... Começando pelo fato de que geralmente não sabem a quem se dirige e, sobretudo, confiam pouco naqueles que os atendem. Os assuntos públicos, a administração, o mundo dos adultos... são percebidos freqüentemente como algo «kafkiano», vivem deste modo (como incompreensível, absurdo e inalterável) o mundo que está para além dos seus meios mais imediatos, como a família e a escola. Isto acontece às crianças porque também ocorre assim para a maioria dos adultos.
Eles e outras crianças de diferentes lugares, organizados em Conselhos Infantis ou mediante outras formas de participação, estão conseguindo muitas coisas e participando em diversos projetos.
Com isso também aprendem vários fatos de grande importância: a olhar crítica e construtivamente a sua cidade; a pedir, sugerir e, se for o caso, protestar e exigir; aprendem que nem tudo precisa ser kafkianas, que é possível mudá-las; aprendem que pode haver adultos sensíveis —inclu-sive sendo políticos— que lhes escutem e que lhes façam caso, mas que nem sempre vão sair ganhando; aprendem a defender o próprio mas também a interessar-se pelo dos demais; aprendem seguramente a sentirem-se mais da sua cidade e a amá-la; aprendem, definitivamente, a participar. E o aprendem da única maneira que resulta verdadeiramente eficaz: participando de verdade.
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