Formação inicial de profesores para a educação básica: uma (re)visão radical

Autores/as

  • Guiomar Namo de Mello Diretora Executiva da Fundação Victor Civita e membro do Conselho Nacional de Educação, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.35362/rie250991

Palabras clave:

profesorado, formación inicial, formación continua, certificación, Brasil

Resumen

Bajo el presupuesto de que la formación inicial y continua de profesores es la prioridad a atender en la educación brasileña en este inicio del siglo xxi, el presente trabajo pretende contribuir para el cambio necesario el contenido y diseño de la educación superior de profesores para la educación básica. Reconociendo que la formación inicial es solamente un componente de una estrategia aún más amplia que la profesionalización del profesor, es indispensable para implementar una política de mejoras de la educación básica. El trabajo finaliza proponiendo la creación de un sistema nacional de certificación de competencias docentes y la prioridad del área de formación de profesores en las políticas de incentivo, fomento y financiamiento.

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Notas:

1. Não foi por acaso que a essa segmentação correspondeu uma segmentação de gênero, fazendo do magistério das séries iniciais do ensino fundamental uma atividade quase que apenas feminina.

2. Embora existam exceções, a crítica se aplica à grande maioria dos cursos ou programas de educação inicial de professores.

3. Essa não foi a opção de muitos países europeus e latino-americanos. Nestes últimos, os «Institutos de Formação Docente», como são comumente conhecidos no Uruguai, na Argentina, no Chile, entre outros, ou as Escolas Normais Superiores tais como existem até hoje no México, foram as instituições encarregadas de formar professores de crianças e adolescentes. Diga-se mesmo que esse modelo institucional no caso da França, existe não apenas para professores como para outras áreas profissionais como Administração, Engenharia, Medicina, ficando reservado à Universidade a preparação de cientistas, filósofos, mestres de letras, com ênfase na investigação científica, como aliás, foi a inspiração da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras no Brasil, primeiro locus institucional de ensino superior responsável pela formação de professores, que se retalhou em departamentos com a Lei 5540/68.

4. Só em 1999 o inep realizou o Exame de Avaliação de Cursos (provão), em algumas licenciaturas.

5. Em muitas ocupações os organismos que controlam o exercício profissional procuram zelar, a seu modo, pela qualidade dos cursos de formação. É o caso da Ordem dos Advogados —oab— dos Conselhos Regionais de Medicina e de Engenharia – crms e creas. Alguns chegam até mesmo a fazer exames para autorizar a prática da profissão que representam. O tamanho, a complexidade e a fragmentação do setor educacional impediu a existência desse tipo de controle de qualidade de cursos e egressos, feita por órgãos profissionais. Pela natureza da atividade docente, o controle de seu exercício na educação básica constitui uma atividade que precisa de maior protagonismo do poder público, até porque é o setor governamental quem absorve a maior parte dos professores formados no ensino médio ou superior.

6. Essa expressão não se refere a nenhuma proposta de modelo para o Brasil, uma vez que é algo novo a ser discutido e consensuado. A expressão credenciamento é uma tentativa de tradução do termo «accreditation» tal como o usado pelo ncate –National Council of Accreditation of Teacher Education–. Já o termo certificação de competência foi tomado do parecer que estabelece as diretrizes curriculares para a educação profissional e pode referir-se ao tipo de atividade desenvolvida pelo nbpts –National Board of Professional Teaching Standards–, e outros órgãos semelhantes como o ofsed –Office of Standards in Education–, da Inglaterra.

7. Instituts Universitaires de Formation de Maîtres.

Cómo citar

Namo de Mello, G. (2001). Formação inicial de profesores para a educação básica: uma (re)visão radical. Revista Iberoamericana De Educación, 25, 147–174. https://doi.org/10.35362/rie250991

Publicado

01-01-2001

Número

Sección

Artículos del monográfico