Gestão democrática e participação na escola pública popular
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie4732349Palavras-chave:
Gestão democrática, escola pública, qualidadeResumo
O objetivo do presente artigo é discutir a democracia, a gestão participativa na escola pública, a cidadania e a autonomia, bem como os desafios e possibilidades para a construção de uma escola democrática. Para tanto, recorremos à pesquisa bibliográfica, seguida da análise, síntese e recriação das idéias. Os resultados apontam que para a efetivação da democracia escolar necessitaremos criar órgãos de gestão que garantam a representatividade, a continuidade e a legitimidade da participação popular. Dentre esses destacamos o Conselho Escolar ou Colegiado, o Conselho de Classe, a Associação de Pais e Mestres e o Grêmio Estudantil. Tais instâncias podem ampliar a participação popular e a qualidade da gestão democrática. Há muito que aprender sobre democracia na sociedade e na escola. Existe uma cultura de autoritarismo e um poder sutil que conduz ao imobilismo e prejudica a democracia e, consequentemente, a cidadania e a autonomia. A qualidade de ensino na escola pública popular deve se traduzir na democratização do conhecimento para todos e todas. Concluímos que o professor precisa ter consciência clara da concepção pedagógica que orienta a sua prática educativa e do seu compromisso político com os seus alunos. Se trabalhar com a classe desprovida de riquezas – as vítimas da sociedade capitalista – deve trabalhar a favor delas, na busca de sua libertação. A cidadania será construída no exercício efetivo de práticas democráticas e participativas na escola, comprometidas com a emancipação dos sujeitos ativos e atores de sua própria história.
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