Asistencia social educativa para la infancia desvalida (Brasil, 1822-1889)
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie7501248Palavras-chave:
infancia desvalida, Brasil Imperio, instituciones escolares, orfanatoResumo
Se abordan, en este texto, experiencias escolares para la infancia desvalida en Brasil Imperial. Se ha tenido como objetivo sistematizar conceptos sobre la infancia desvalida así como realizar una reflexión sobre la atención social con acciones educativas para los niños considerados desfavorecidos, en el período de 1822-1889. Para la investigación se ha utilizado la legislación de la época referente al tema como fuente histórica. A partir del establecimiento del Código Penal en 1830, que formó parte del conjunto de leyes que organizó por primera vez la estructura administrativa del Estado brasileño, se pasó a tratar a los individuos menores de 14 años que no estaban bajo los cuidados de sus familias en categorías distintas: huérfanos, infractores, abandonados y desvalidos. Para los niños desvalidos, aquellos en que su familia certificara pobreza o que hubieran sido creados por instituciones de caridad, se instauraron dos tipos de establecimientos educativos de carácter de formación profesional: las Escuelas de Educandos Artífices y las Compañías de Aprendices Artífices para la carrera militar. Los diversos establecimientos para acoger huérfanos y abandonados fueron fundados por iniciativa del Estado y por iniciativa privada. Se destaca la estrecha relación entre el gobierno y las órdenes religiosas educativas, así como entre la administración gubernamental, la marina y el ejército brasileño en un esfuerzo por llevar a estos niños al mundo del trabajo.
Palabras clave: infancia desvalida; Brasil Imperio; instituciones escolares; orfanato.
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