Identidade e ensino de Artes Visuais: interações
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie4012525Palavras-chave:
ensino, identidade, artes visuaisResumo
Aquilo que alguém viveu é, no melhor dos casos, comparável à bela figura à qual, em transportes foram quebrados todos os membros, e que agora nada mais oferece a não ser o bloco precioso a partir do qual ele tem que esculpir a imagem de seu futuro. Cada indivíduo é impelido pelo desejo de ser visto, ouvido, discutido, aprovado e respeitado pelas pessoas que o cercam e que o conhecem. A sociedade escópica que caracteriza nosso tempo parece ter optado pelo reducionismo do ser visto, pela indução ao tenha seu minuto de fama. Os avanços tecnológicos típicos de nossos tempos permitem a fabricação de múltiplos aparelhos captadores e reprodutores de visões, não apenas para que o ser humano possa ver, mas principalmente para ser visto. O mesmo olhar que retorna como um mandamento de prazer: Veja! Diz: Mostre-me. Mesmo sem vê-lo, o olhar está presente: Sorria! Você está sendo filmado.
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