La intercomprensión en las asignaturas de lenguas de la educación secundaria: un estudio con dos clases de español en Portugal

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35362/rie8113605

Palabras clave:

intercomprensión, currículum, educación secundaria, español lengua extranjera

Resumen

La investigación sobre la intercomprensión en didáctica de lenguas ha puesto de relieve las limitaciones a la movilidad del concepto fuera de los espacios académicos, más concretamente en la escuela. Entre otras razones, estas limitaciones se deben a las debilidades metodológicas de la intercomprensión, especialmente a la ausencia de estudios desarrollados por docentes en contextos educativos concretos, en una perspectiva de inserción curricular. En este artículo, analizo uno de estos contextos específicos y todavía poco estudiados: la enseñanza/el aprendizaje de las asignaturas de lenguas extranjeras (aquí, del español) en la educación secundaria (en Portugal). Para ello, presento dos estudios de campo que he coordinado en el ámbito del proyecto Miriadi, desarrollados por dos profesores en periodo de prácticas pedagógicas en sus clases, con un diseño de investigación-acción, que describe cómo han hecho operativo el concepto en la planificación de unidades didácticas concretas y el potencial que han encontrado al desarrollar las competencias plurilingües e interculturales de sus estudiantes. Los resultados de ambos proyectos demuestran que es posible crear y vivir, con autonomía y creatividad, un conjunto didácticamente coherente de situaciones únicas de enseñanza/aprendizaje de la lengua, cuya contribución al proyecto de educación lingüística de la escuela, traducido aquí en la disciplina de Español Lengua Extranjera se ha evidenciado

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Alarcão, I. (2010). A constituição da área disciplinar de Didáctica das Línguas em Portugal. Lingvarvm Arena, 1(1), 61-79. Recuperado de https://bit.ly/2ZDsNNu

Alarcão, I. (2015). Prefácio. In M. H. Araújo e Sá & A. S. Pinho (Orgs.), A Intercompreensão em contexto educativo: resultados da investigação (5-9). Aveiro: UA Editora.

Alarcão, I., Andrade, A.I., Araújo e Sá, M.H., Melo-Pfeifer, S., & Santos, L. (2009). Intercompréhension et plurilinguisme : (re)configurateurs épistémologiques d’une didactique des langues ? Etudes de Linguistique Appliquée, 153, 11-24.

Alarcão, I. & Araújo E Sá, M. H. (2010). Era uma vez… a Didáctica de Línguas em Portugal. Aveiro: UA Editora. Recuperado de https://bit.ly/2ZEEXd6.

Andrade, A., Pinho, A.S., & Martins, F. (2011). Formar para a intercompreensão: micro políticas curriculares. In A. S. Pinho & A. I. Andrade (Orgs.), Intercompreensão e Didática de Línguas: histórias a partir de um projeto (57-79). Aveiro: UA Editora.

Andrade, A. I., Araújo e Sá, M. H., López Alonso, C., Melo, S., & Séré, A. (2005). Plataforma Internet para o desenvolvimento da intercompreensão em línguas românicas. Manual do utilizador. Aveiro: Universidade de Aveiro.

Araújo e Sá, M. H. (2013). A Intercompreensão em Didática de Línguas: modulações em torno de uma abordagem internacional. Lingvarvm Arena, 4, 79-106. Recuperado de https://bit.ly/2NI7Pee.

Araújo e Sá, M. H. (Coord.) (2014). Atouts et possibilités de l’insertion curriculaire de l’intercompréhension: Rapport. MIRIADI. Recuperado de https://bit.ly/2UfyRL8

Araújo e Sá, M. H. (Coord.) (2015). Histórias em Intercompreensão: a voz dos autores. Aveiro: UA Editora. Recuperado de https://bit.ly/2ztSaad

Araújo e Sá, M. H. (2015). Investigadores e professores em intercompreensão: narrativas na primeira pessoa (do plural). In M. H. Araújo e Sá & A. S. Pinho (Orgs.), A Intercompreensão em contexto educativo: resultados da investigação (37-75). Aveiro: UA Editora

Araújo e Sá, M. H., De Carlo, M., & Melo-Pfeifer, S. (2010). ‘O que diriam sobre os portugueses?????’: intercultural curiosity in multilingual chat-rooms. Language and Intercultural Communication, 10(4), 277-298.

Araújo e Sá, M. H., & Espinha, Â. (2018). “Adios… che l’avventura cominci!:)”: a construção da imagem de si enquanto motor da relação intercultural. Investigar em Educação, 2(7).

Araújo e Sá, M. H. & Pinho, A.S. (Orgs.) (2015). A Intercompreensão em contexto educativo: resultados da investigação. Aveiro: UA Editora. Recuperado de https://bit.ly/32kIyel

Araújo e Sá, M. H. & Simões, A.R. (2015). Integração curricular da intercompreensão: possibilidades, constrangimentos, recomendações. Miriadi. Recuperado de https://bit.ly/2MNS8SX

Beacco J. C., Cavalli, M., Coste, D., Egli-Cuenat, M., Goulier, F., & Panthier, J. (2010). Guide pour le développement et la mise en oeuvre de curriculums pour une éducation plurilingue et interculturelle. Strasbourg: Conseil de l’Europe.

Blanchet, P. (2011). Nécéssité d’une réflexion épistémologique. In P. Blanchet & P. Chardenet (Dir.), Guide pour la recherche en didactique des langues et des cultures (9-19). Paris: Editions des archives contemporaines.

Blanchet, P., & Chardenet, P. (Dir.) (2011). Guide pour la recherche en didactique des langues et des cultures. Paris: Editions des archives contemporaines.

Borges, A.M. (2014). Integração curricular da Intercompreensão numa turma de Espanhol Língua Estrangeira (Dissertação de Mestrado não publicada). Universidade de Aveiro: Aveiro. Recuperado de https://bit.ly/2UihQzS

Capucho, F., Ollivier, O., & Araújo e Sá, M. H. (no prelo). Les compétences en interaction plurilingue - trois dimensions saillantes. In Ch. Hülsmann, M. Strasser & Ch. Ollivier, Lehr- und Lernkompetenzen für die Interkomprehension. Perspektiven für die mehrsprachige Bildung.

Conselho da Europa (2001). Quadro europeu comum de referência para as línguas. Porto: Edições Asa. Recuperado de https://bit.ly/2CmUy1f

De Carlo, M. (Coord.) (2015). Deux référentiels de compétences en intercompréhension. Miriadi. Recuperado de https://bit.ly/30MomkS

Coste, D. (2010). L’intercompréhension à la croisée des chemins? Synergies Europe, 5, 193-199.

Coste, D., Moore, D. & Zarate, G. (2009). Compétence plurilingue et pluriculturelle. Strasbourg: Editions du Conseil de l’Europe (edição original 1997).

Degache, C. (2018). Quels scénarios pour pratiquer l’intercompréhension interactive ? Entre double mise en abyme, vertige et effectif réduit, l’analyse itérative et contextualisée d’une session spécifique de formation. In S. Garbarino & C. Degache (Orgs.), Intercompréhension en réseau Scénarios, médiations, évaluations (40-76). Lyon: CRT.

Egli Cuenat, M. (2009). Curricula pour une éducation plurilingue et interculturelle, formation des enseignants et profil européen. SemLang, 6, 1-15.

Escudé, P. (2010). Origine et contexte d’apparition du terme d’intercompréhension dans sa première attestation (1913) chez le linguiste français Jules Ronjat (1864-1925). REDINTER-Intercompreensão, 1, 103-123.

Ferrão Tavares, C., & Ollivier, C. (Coord.) (2010). O conceito de intercompreensão: origem, evolução e definições. Redinter-Intercompreensão, 1.

Ferreira, F. (2014). Espanhol Língua Estrangeira em intercompreensão – integração curricular numa turma do percurso profissional (Dissertação de Mestrado não publicada). Universidade de Aveiro: Aveiro. Recuperado de https://bit.ly/2MHHPzX

Ginzburg, C. (1989). TRACES – Racines d’un paradigme indiciaire. In C. Ginzburg, Mythes, emblemes, traces: morphologie et histoire (139-180). Saint-Amand-Montrond: Flammarion.

Goetz, J.P., & LeCompte, M.D. (1984). Ethnography and Qualitative Design in Educational Research. New York: Academic Press.

Gogolin, I. (2008). Der monolinguale Habitus der multilingualen Schule. Münster: Waxmann.

Miranda de Paulo, L. (2018). A intercompreensão no curso de Letras: formando sujeitos plurilingues a partir da leitura de textos académicos em línguas românicas (Tese de doutoramento não publicada). USP: São Paulo.

Morin, E. (2002). Os sete saberes para a educação do futuro. Lisboa: Instituto Piaget.

Ollivier, C., Capucho, F., & Araújo e Sá, M.H. (no prelo). Defining IC competencies as prerequisites for their assessment. Rivista di Psicolinguistica Applicata, Special issue “The role of Intercomprehension in Language Learning”.

Olmo, F., & Cunha, K. (no prelo). C’era una volta a intercompreensão na UFPR: primeira década. In F. Olmo, K. Cunha, & A. Shibayama (Orgs.), Práticas didáticas e pesquisas de ensino e aprendizagem de línguas e culturas estrangeiras (173-199). Curitiba: Editora UFPR.

Roldão, M.C. (2006). Currículo e Didácticas – percursos do conhecimento profissional. O Ensino da História, 32, 9-11.

Roldão, M.C. (2011). Um currículo de currículos. Chamusca: Edições Cosmos.

Sonsoles, F. (2001). Programa de espanhol nível de iniciação - 10º Ano Formação Específica - Cursos Científico-Humanísticos de Línguas e Literaturas, de Ciências Socioeconómicas e de Ciências Sociais e Humanas. Ministério da Educação, Departamento do Ensino Secundário.

Tadeu da Silva, T. (1999). Documentos de identidade. Uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica.

Tadeu da Silva, T. (2006). Currículo como fetiche. A poética e a política do texto curricular. Horizonte: Autêntica.

Cómo citar

Araújo e Sá, M. H. (2019). La intercomprensión en las asignaturas de lenguas de la educación secundaria: un estudio con dos clases de español en Portugal. Revista Iberoamericana De Educación, 81(1), 135–166. https://doi.org/10.35362/rie8113605

Publicado

2019-09-18