Espanha vs. Portugal na educação. Uma abordagem sistêmica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35362/rie8414042

Palavras-chave:

educação comparada; abordagem sistêmica; educação espanhola; educação portuguesa; avaliação

Resumo

Como consequência das exigências do contexto e de sua rápida transformação, as sociedades modernas são confrontadas com a necessidade urgente de melhorar seus sistemas educacionais. Uma prática útil para o aprimoramento das organizações consiste em comparar-se com outras que, partindo de situações inferiores, conseguiram avançar de forma substancial; para, depois, tentar descobrir como o fizeram. O presente trabalho assume essa estratégia e adota Portugal como elemento de comparação. Para isso, parte de uma abordagem sistêmica da educação baseada na estrutura: contexto, inputs, políticas, outputs e outcomes, que serve como uma estrutura conceitual para selecionar um amplo conjunto de indicadores sobre o qual efetuar uma comparação suficientemente sistemática entre os dois países, em matéria de educação. Da análise das diferenças, emergem as seguintes conclusões: (a) em termos de variáveis de contexto, a Espanha está acima de Portugal; (b) em termos de inputs, Portugal supera a Espanha na despesa acumulada por aluno e fica atrás na oferta de recursos educativos e humanos; (c) em relação a outputs e a outcomes, Portugal supera a Espanha em todos os indicadores considerados; (d) finalmente, em relação às políticas, a posição de Portugal está claramente à frente da Espanha. Estas evidências traduzem-se num conjunto de recomendações, inspiradas em consensos internacionais e validadas pelo sucesso do caso português

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

CEE (2015). Informe 2015 sobre el estado del sistema educativo. Consejo Escolar del Estado. Ministerio de Educación Cultura y Deporte. Madrid. Disponible en https://bit.ly/347Gvwr

CERI-OECD (1992). The OECD International Education Indicators. A Framework for analyses. Paris: OECD Publishing.

CERI-OECD (1994). Évaluer l´enseignement. De l´utilité des indicateurs internationaux. Paris: Éditions OECD.

CERI-OECD (2007). Comprendre l’impact social de l’éducation. Paris: Éditions OECD.

Crato, N. (2020). Curriculum and Educational Reforms in Portugal: An Analysis on Why and How Students’ Knowledge and Skills Improved. Audacious Education Purposes. How Governments Transform the Goals of Education Systems. Reimers, F.M. (Ed). Chum, Switzerland: Springer. Disponible en https://bit.ly/36frag5

European Commission (2019). Education and Training Monitor 2019. Dsiponible en https://bit.ly/3jgr9Ms

Eurostat (2020). People at risk of poverty or social exclusion by sex. Disponible en https://bit.ly/3mXOqVL

Eurydice (2015). Compulsory Education in Europe, 2014/15. Disponible en https://bit.ly/2S87geH

Levin, B. (2010). Governments and education reform: some lessons from the last 50 years. Journal of Educational Policy, 25:6, 739-747. https://doi.org/10.1080/02680939.2010.523793

López Rupérez, F. (1994). La gestión de calidad en educación. Madrid: La Muralla.

López Rupérez, F. (2014). Fortalecer la profesión docente. Un desafío crucial. Madrid: Narcea Ediciones

López Rupérez, F. (2015). “MIR Educativo” y profesión docente. Un enfoque integrado. Revista Española de Pedagogía, LXXIII(261), 283-299. Disponible en https://bit.ly/30gOTbP

López Rupérez, F. (2020). El currículo y la educación en el siglo XXI. La preparación del futuro y el enfoque por competencias. Madrid: Narcea Ediciones.

López Rupérez, F., García García, I. y Sanz Labrador, I. (2015). La extensión de la enseñanza básica hasta los 18 años. Beneficios y costes. Madrid: Fundación para los análisis y los estudios sociales. Disponible en https://bit.ly/34bYfXPf

López Rupérez, F., García García, I. y Expósito Casas, E. (2017). La calidad de la gobernanza del sistema educativos español. Un estudio empírico. Madrid: Universidad Camilo José Cela. Disponible en https://bit.ly/30ihP3l

López Rupérez, F., García García, I. y Expósito Casas, E. (2019). Liderazgo de la dirección y feedback formativo. Dos pilares básicos de la gobernanza escolar. Madrid: Universidad Camilo José Cela. Disponible en https://bit.ly/33a6KTG

López Rupérez, F., García García, I. y Expósito Casas, E. (2020). Un marco analítico para la evaluación de la calidad de la gobernanza de los sistemas educativos. Revista Iberoamericana de Educación, 83(1), 53-76. https://orcid.org/0000-0003-2613-9652

López Rupérez, F. y García García, I. (2020). A vueltas con la equidad en educación. Una aproximación empírica en la perspectiva de las consecuencias. Madrid: Universidad Camilo José Cela.

OECD (2012). Education at a Glance. OECD Indicators. Paris: OECD Publishing.

OCDE (2016). Résultats du PISA 2015 (Volume I): L’excellence et l’équité dans l’éducation. PISA. Paris: Éditions OCDE. https://doi.org/10.1787/9789264267534-fr

OECD (2018). Curriculum Flexibility and Autonomy in Portugal. An OECD review. Disponible en https://bit.ly/33cX2jr

OECD (2019). PISA 2018 Results (Volume I): What Students Know and Can Do. PISA. Paris: OECD Publishing. https://doi.org/10.1787/5f07c754-en

Parlamento Europeo (2011). Abordar el abandono escolar prematuro. Diario oficial de la Unión Europea. Resolución del Parlamento Europeo, de 1 de diciembre de 2011. Disponible en https://bit.ly/3mXRjWB

Reimers, F. & Schleicher, A. (2020). A framework to guide an education response to the COVID-19 Pandemic of 2020. Paris : OECD. Disponible en https://bit.ly/3kT9efp

Schleicher, A. (2018). Primera Clase. Cómo construir una escuela de calidad para el siglo XXI. Madrid: Fundación Santillana.

Shwab, K. (2016). Cuatro principios de liderazgo de la cuarta revolución industrial. Foro Económico Mundial. Disponible en https://bit.ly/33anQ3S

Xia, N. & S.N. Kirby (2009). Retaining Students in Grade: A Literature Review of the Effects of Retention on Students’ Academic and Nonacademic Outcomes. RAND Technical report. Disponible en https://bit.ly/3cIeShi

Como Citar

López Rupérez, F., & García García, I. (2020). Espanha vs. Portugal na educação. Uma abordagem sistêmica. Revista Ibero-Americana De Educação, 84(1), 193–215. https://doi.org/10.35362/rie8414042

Publicado

2020-11-11

Edição

Secção

Monográfico. Novos dados, novos desafios: Ibero-América nas últimas avaliações