O futuro dos sistemas educacionais na perspectiva da governança. Uma introdução
DOI:
https://doi.org/10.35362/rie8313911Palavras-chave:
governança; Sistemas educacionais; políticas educacionaisResumo
Um elemento central na pesquisa das reformas, políticas e programas educacionais é a maneira de governar os sistemas que as criam e as implementam. Esta perspectiva, útil tanto para a análise como para a avaliação dessas iniciativas, é uma entrada renovada para compreender as dinâmicas dos sistemas educacionais.
No início dos anos noventa, a noção de governança surge como parte das discussões sobre políticas públicas, especificamente, no âmbito dos debates sobre as novas relações estabelecidas entre Estado e sociedade, e sobre o papel dos cidadãos como sujeitos participativos no processo de governar (Aguilar, 2010). Uma definição completa de governança é a proposta por Hyden, Court e Mease (2004), que defendem que esta é a maneira de gerir as regras, formais e informais, do jogo político nas instituições, estatais e privadas, perseguindo objetivos públicos. Utilizamos esta definição para propor a conveniência desta perspectiva conceitual para entender as decisões referentes à educação tomadas pelo Estado e como estas são experimentadas pela sociedade.
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Referências
Aguilar, L.F. (2010). Gobernanza: El nuevo proceso de gobernar. Ciudad de México: Fundación Friedrich Naumann.
Burns, T. & Köster, F. (Eds.) (2016). Governing Education in a Complex World. Paris: OECD Publishing.
Hyden, G., Court, J. & Mease, K. (2004). Making Sense of Governance: Empirical Evidence from Sixteen Developing Countries. Boulder: Lynne Rienner Publishers.
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