Internacionalização na Educação Básica do Brasil: desafios na formação docente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35362/rie9315870

Palavras-chave:

Internacionalização da Educação Básica; Interculturalidade; Formação docente.

Resumo

Embora haja distâncias geográficas entre os países dos diferentes continentes, essa distância dissipa-se à medida que a tecnologia permite que um entre no espaço do outro e que as imigrações possibilitem o ir e vir entre as nações, aproximando pessoas e culturas e exigindo um novo pensar em sociedade, um novo pensar e fazer educação. Neste ínterim, está a internacionalização, que deixa de ser um nicho apenas da Educação Superior e passa a transitar na Educação Básica, mesmo que, às vezes, silenciosamente. Este artigo tem por objetivo refletir sobre a internacionalização na Educação Básica no cenário brasileiro. Aborda aspectos de escolas de dupla imersão, o contexto brasileiro de internacionalização na Educação Básica e o professor necessário ao exercício docente em um território educacional cada vez mais interconectado, globalizado e intercultural, que caminha a passos largos para a internacionalização.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Altbach, P. G. & Knight, J. (2007). The internationalization of higher education: motivations and realities. Journal of studies in international education, 11(3-4), 290-305.

Bearse, C., de Jong, E.J. & Tsai, M. (2018), Dilemmas and Opportunities for TWI Programs at the Secondary Level. B. Arias & M. Fee (Eds.). Perspectives on Dual Language Programs. (pp. 86-102). Washington DC: Center for Applied Linguistics.

Brasil. (2014). Plano Nacional de Educação – LEI n° 13.005/2014. https://bit.ly/48tBVsO

Brasil. (2017) LEI nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. https://bit.ly/3PHRMLW

Brasil. (2018). Base Nacional Comum Curricular: Educação é a Base. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2018. https://bit.ly/46bPI5H

Brasil. (2019). Resolução CNE/CP Nº 2, de 20 de dezembro de 2019. https://bit.ly/3rsENWr

Brasil. (2020a). Resolução CNE/CP Nº1, de 27 de outubro de 2020. Base Nacional Comum – BNC, Formação Continuada.

Brasil. (2020b). Parecer CNE/CEB nº 2/2020, aprovado em 9 de julho de 2020 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a oferta de Educação Plurilíngue.

Bialystok, E. (2016). Bilingualism in education: Implication for bilingual education and minority language students. Plenary session at the Sixth International Conference on Immersion & Dual Language Education at the Center for Advanced Research on Language Acquisition. University of Minnesota, Minneapolis, Minnesota.

Brito, R. de O., Campos, A. F. M. & Mercado, L. P. L. (2020). A Internacionalização da Educação como meio para a Formação da Consciência Planetária. In.: R. de O. Brito, (Org.) Internacionalização da educação básica e superior: desafios, perspectivas experiências, (p.33-54). Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude Educação e Sociedade; Universidade Católica de Brasília. https://bit.ly/3te3430

Cres/Unesco (2018). Conferência Regional da Educação Superior da América Latina e Caribe. https://bit.ly/3F0bYnf

Conselho da Europa (2016). Competences for democratic culture: Living together as equals in culturally diverse democratic societies. Council of Europe. https://rm.coe.int/16806ccc07

De Wit, H. (2002). Internationalization of Higher Education in the United States of America and Europe: a Historical, Comparative and Conceptual Analysis. Boston: Library of Congress.

DeCuir, E. (2017). Internationalizing Teacher Education in the United States: A Teacher Educator’s Journey from Conceptualization to Implementation. International Research and Review, 6(2), 32-50. https://eric.ed.gov/?id=EJ1159918

Felicetti, V. L., Robayo, A. D. R. P., & Miranda, J. A. A. D. (2020). Internacionalización, espacio de articulación entre la educación superior y la escuela pública. In.: R. de O. Brito (Org.). Internacionalização da educação básica e superior: desafios, perspectivas experiências, (pp.175-194). Brasília: Cátedra Unesco de Juventude Educação e Sociedade; Universidade Católica de Brasília. https://bit.ly/3te3430

Fernandes, M., Felicetti, V. L. & Szezecinski, A. F. (2019). Didactic strategies for teaching English in elementary education. Comunicação & Educação, XXIV, 69-81. https://bit.ly/48z9ZDY

Fortune, T. W., & Menke, M. R. (2010). Struggling learners and language immersion education. Minneapolis, MN: Center for Advanced Studies on Language Acquisition.

Gandara, P. (2016). Is there really a labor market advantage to bilingual in the United States? Plenary session at the Sixth International Conference on Immersion & Dual Language Education at the Center for Advanced Research on Language Acquisition. University of Minnesota, Minneapolis, Minnesota.

Goodwin, A. L. (2010). Globalization and the preparation of quality teachers: Rethinking knowledge domains for teaching. Teaching Education, 21(1), 19-32.

Harris, S. & Wheeler, C. (2005). Entrepreneurs’ relationships for internationalization: functions, origins and strategies. International business review, 14(2), 187-207.

Holmarsdottir, H. B., Baily, S., Skårås, M., Ramos, K., Ege, A., Heggernes, S. L., & Carsillo, T. (2023). Exploring the Power of Internationalization in Teacher Education. Nordic. Journal of Comparative and International Education, 7(1).

Hudzik, J. (2008). Comprehensive internationalization. [S.l.]: Taylor & Francis.

Hudzik, J. (2011). Comprehensive Internationalization: from Concept to Action. Washington: NAFSA Association of International Educators.

Knight, J. (2012). Students Mobility and Internationalization: trends and tribulations. Research in Comparative and International Education, 7(1), 20-33.

Lyster, R. (2007). Learning and teaching languages through content: A counterbalanced approach. Amsterdam: John Benjamins.

Mincato, M. C.; Felicetti, V. L. & Spicer-Escalante, M. L. (2021). Storytelling associated to ludic in teaching and learning English. Revista Eletrônica de Educação, 5, 1-17. https://doi.org/10.14244/198271994915

Morosini, M.C. & DallaCorte, M. (2022). IV Jornada sobre Educação Superior em contextos emergentes: cenários da Educação Superior. Internacionalização da Educação Superior. Porto Alegre: IV Jornadas RIES/Pronex - PUCRS, 24 de maio.

Mota, K. (2009). Turismo de Intercâmbio. In: Segmentação do mercado turístico: estudos, produtos e perspectivas. Barueri, SP: Manole.

OCDE. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Repaso a la enseñanza. Indicadores de la OCDE 2005. https://bit.ly/45iIzPM

Pernambuco. (2015). Programa Ganhe o Mundo. Secretaria de Educação e Esporte. https://bit.ly/48DHFjE

Pernambuco (2017). Seis anos de determinação, foco nos estudos, emoções e muitos voos. Secretaria de Educação e Esportes, 18 dez. 2017. https://bit.ly/45fNlxE

Petrini Jr, A. & Megale, A. H. (2015). Elaboração de material didático para educação bilíngue no Brasil: um percurso para a formação de professores. In: R. Philippov, R. H Schettini & Silva, (orgs.). Integrando e descapsulando Currículos do Ensino Superior, (pp.17-46). Campinas, SP: Pontes Editores.

Quezada, R. (2010). Internationalization of teacher education: creating global competent teachers and teacher educators for the twenty‐first century, Teaching Education, 21(1), 1-5, https://doi.org/10.1080/10476210903466885

Robayo, A. P. & Felicetti, Vera L. (2018). Comprensiones sobre la práctica Pedagógica del profesor: la lúdica en la Hora del Cuento. Educação, 43, 393-412. https://doi.org/10.5902/1984644428323

Santos, S. D. G., Anjos, R. de C. A. A. dos & Matos, H. C. S. (2020). Inclusão Educacional sob a Perspectiva da Internacionalização: uma revisão sistemática. In.: R. O. Brito de Oliveira (Org). Internacionalização da educação básica e superior: desafios, perspectivas experiências, (pp.133-152). Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude Educação e Sociedade; Universidade Católica de Brasília. https://bit.ly/3te3430

Spicer-Escalante, M. L (2017). Introduction to Dual Language Immersion: Utah’s experience [E-book]. In.: K. DeJonge-Kannan, M. L. Spicer-Escalante, E. Abell, & A. Salgado (Eds.). Perspectives on Effective Teaching in DLI and Foreign Language Classrooms (vol. 2, pp. 3-15). Logan, UT: Department of Languages, Philosophy, and Communication Studies of Utah State University.

Stallivieri, L. (2004). Estratégias de internacionalização das universidades brasileiras. Caxias do Sul: Educs.

Stallivieri, L. (2009). As dinâmicas de uma nova linguagem intercultural na mobilidade acadêmica internacional. Argentina, Universidad del Salvador – USAL. https://bit.ly/45gEZpx

Szezecinski, A. & Felicetti, V. L. (2019). Uma História para Inglês Ver: Revisando o papel da língua e seu poder no contexto global. Assensus, 3, 75-86. https://bit.ly/3ZB4UHf

Witkowsky, P. & Gibbes, C. (2020). Preparing faculty for internationalization: Opportunities through teaching, research, and service. New Directions for Higher Education, 192, 73-84. https://doi.org/10.1002/he.20393

Zhao, Y. (2010). Technology and the Virtual World Are the New Reality. Principal 89(3), 14-17.

Como Citar

Felicetti, V. L., Spicer-Escalante, M. L., Brito, R. de O., & Guilherme, A. A. . (2023). Internacionalização na Educação Básica do Brasil: desafios na formação docente. Revista Ibero-Americana De Educação, 93(1), 33–44. https://doi.org/10.35362/rie9315870

Publicado

2023-10-20

Edição

Seção

Internacionalización en la Educación Básica y Media: lenguajes de la realidad