Por uma cultura neurodidática de avaliação. A percepção do aluno universitário

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35362/rie7813212

Palavras-chave:

neurociência, avaliação, neurodidática, técnicas avaliativas.

Resumo

Hoje, os avanços na neurociência estão contribuindo para uma mudança de paradigma na educação e, naturalmente, também na avaliação. Estão surgindo evidências de que uma nova avaliação é necessária e possível. Este artigo propõe a necessidade de potencializar uma cultura avaliativa baseada em princípios neurodidáticos. Essa nova forma de avaliar envolve o emprego de diversas técnicas de avaliação participativas, tanto para o corpo discente quanto para o docente. Trata-se de técnicas que ajudam os estudantes a conhecer o que sabem e até onde podem ir, aprimorando suas capacidades e aproveitando ao máximo seu potencial.
Esta pesquisa apresenta não apenas os pressupostos teóricos e as implicações metodológicas para a concretização das práticas neuroavaliativas, mas também os resultados qualitativos obtidos por uma amostra de 240 estudantes universitários sobre a forma que foram avaliados. Do ponto de vista dos alunos, podemos observar que a avaliação praticada está distante dos pressupostos impregnados pela neurociência. É necessário constatar essa realidade para perceber que ela precisa ser modificada se quisermos realizar práticas avaliativas de excelência que estimulem a geração de neurotransmissores, garantindo sinapses adequadas no cérebro dos estudantes. Os professores têm o desafio de serem agentes modificadores cerebrais e a prática avaliativa determina, sem dúvida, a estrutura, a química e a atividade elétrica do cérebro. Portanto, impregnar o processo de avaliação de fundamentos neuroeducacionais é atualmente um requisito e uma necessidade na profissão docente.

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Como Citar

Calatayud Salom, M. A. (2018). Por uma cultura neurodidática de avaliação. A percepção do aluno universitário. Revista Ibero-Americana De Educação, 78(1), 67–85. https://doi.org/10.35362/rie7813212

Publicado

2018-11-15

Edição

Secção

Monográfico. Neurodidáctica en el aula