v. 34 (2004): Pactos educacionais
Nos últimos anos, a Ibero-América tem vivido tempos de reformas educacionais. A questão mais controversa desses longos processos, que está entre os motivos que explicam alguns casos em que não se alcançaram os objetivos previstos, encontra-se nos mecanismos de participação e de consenso com os diferentes atores educacionais. Esta circunstância resulta suficiente para reconsiderar a necessidade de estabelecer o que se passou a chamar acordos ou pactos pela educação.
Os autores dos trabalhos publicados neste número representam uma síntese do pensamento comprometido e da experiência militante a serviço de uma política educacional participativa e consensual, e os temas analisados compreendem um amplo espectro de situações, desde o delineamento teórico da introdução, passando pela análise das experiências nacionais da Colômbia, Peru e Portugal, até ao exaustivo tratamento de um caso paradigmático em torno do qual se reclama um pacto, o do ensino de Religião na Espanha.