Vol. 37 (2005): Violencia en la escuela

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A violência no âmbito escolar é um fato tão velho como a própria instituição educacional. No entanto, encontramo-nos ante um fenômeno para o qual a sociedade não tem sabido construir novos e efetivos mecanismos de regulação que realizem a tarefa de acomodar os desbordados conceitos de autoridade, de legitimidade ética ou de coerção moral.

Como em tantas outras oportunidades e em tantos outros temas, a escola é agora a receptora de uma demanda que nem a família, nem as igrejas, nem as instituições do Estado estão dispostas ou em condições de satisfazer: formar cidadãos que canalizem a violência para fins considerados positivos. Seja ou não legítima esta demanda, o certo é que a escola necessita dar uma resposta. E necessita porque o fenômeno já adquiriu tal magnitude, que afeta diretamente o objetivo de educar. Não trata só de evitar o exercício da violência entre companheiros, entre os alunos e os docentes – em qualquer direção que se produza –, ou dos alunos contra o patrimônio escolar; trata-se de que, na educação desses alunos, a violência não ganhe carta de cidadania como método de resolução de tensões, ou, pior ainda, que a violência seja para esses estudantes a forma inicial de estabelecer qualquer relação.

Publicado: 2005-01-01